
Imagine sair para trabalhar num dia normal e simplesmente não voltar para casa. Foi exatamente o que aconteceu com Edson Soares, um trabalhador de 55 anos, na última quinta-feira (11), em Minas do Leão, no Rio Grande do Sul. Uma tragédia dessas deixa a gente pensando na vida, né? A sorte muda num piscar de olhos.
Por volta das 15h, Edson fazia uma entrega de lenha numa propriedade rural, coisa que ele fazia sempre. Só que dessa vez, três pitbulls — sim, três — escaparam e foram direto pra cima dele. O ataque foi brutal, rápido, e, pelo que contam, simplesmente impossível de conter. Uma cena de horror puro.
Quem viu não aguentou. Correria, gritos, desespero. Alguém conseguiu ligar pra Brigada Militar, que apareceu rápido, mas já era tarde demais. Os cães estavam… incontroláveis. Os PMs não viram outra saída a não ser abater os animais no local. Difícil, polêmico? Sim. Mas na hora, o que você faria?
Edson ainda foi levado pro hospital, mas já chegou sem vida. Os ferimentos eram graves demais. A Polícia Civil já abriu inquérito. Eles tão tratando o caso como morte suspeita, obviamente, mas tudo indica que foi um acidente trágico — ainda que evitável. O dono dos cães deve ser ouvido, e a perícia vai examinar o local.
E agora, o que fica?
Além da dor da família, que perdeu um pai, um provedor, um homem trabalhador. Além do susto e do trauma de quem viu. Fica o alerta: cães de porte grande e força considerável — pitbulls, rottweilers, até pastores — não são brinquedo. Precisam de treino, espaço, controle. Dono tem que ter responsabilidade, porque no fim, quem paga é sempre o mais frágil.
Esse caso mexe com a gente. Revira o estômago. E serve de aviso, principalmente em cidades do interior, onde todo mundo se conhece, mas onde o perigo, às vezes, mora bem ali, no quintal do vizinho.