Justiça do Rio decide: Sambódromo continua sob gestão da prefeitura — entenda o caso
Justiça do Rio mantém Sambódromo com a prefeitura

Eis que a Justiça do Rio resolveu o impasse — e não, não foi com samba no pé. Numa decisão que deixou muita gente de olho, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí vai continuar sob o comando da prefeitura. Aquele rebuliço todo sobre quem mandaria no templo do carnaval? Acabou. Pelo menos por enquanto.

O juiz — que deve ter ouvido umas 20 versões de "Explode Coração" durante o processo — considerou que a prefeitura tem condições de tocar a gestão do espaço. E olha que não faltaram argumentos dos dois lados. De um lado, a administração municipal garantindo que tudo está sob controle. Do outro, quem achava que era hora de mudar as regras do jogo.

O que estava em jogo?

Não era só sobre quem ia cuidar do chão onde passam as escolas de samba. A briga envolvia:

  • Contratos com fornecedores (e aí o buraco é mais embaixo)
  • Eventos além do carnaval — porque o Sambódromo não vive só de fevereiro
  • Aquela velha discussão entre tradição e modernização

Curiosamente, ninguém mencionou se a decisão afeta o preço da caipirinha nos blocos. Mas a gente sabe que no Rio, tudo está conectado.

E agora?

A prefeitura pode comemorar — mas com moderação. A decisão judicial veio com um "fique de olho" embutido. Existe uma lista de melhorias que precisam sair do papel, desde acessibilidade até manutenção dos camarotes (sim, aqueles que a gente só vê na TV).

Os críticos da gestão municipal já estão de orelha em pé. "Veremos", dizem alguns. "Até quando?", questionam outros. Enquanto isso, os preparativos para o próximo carnaval seguem — porque no Rio, o show não pode parar.

Uma coisa é certa: quando o primeiro tamborim soar na Sapucaí no próximo ano, poucos vão lembrar dessa batalha judicial. Até porque, como diz o ditado, "no carnaval, tudo acaba em samba". Ou quase tudo.