 
O Sistema Alto Tietê enfrenta a pior situação para o mês de outubro desde a crise hídrica histórica de 2015. Dados atualizados revelam que os reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo operam com apenas 37,9% de sua capacidade total, acendendo um alerta entre autoridades e especialistas.
Números que preocupam
O volume armazenado representa uma queda significativa em relação aos 43,6% registrados no mesmo período do ano anterior. A situação se mostra ainda mais crítica quando comparada à média histórica para outubro, que é de 52,6%. Os dados foram divulgados pela Sabesp nesta quinta-feira (31) e mostram uma tendência de deterioração nos principais mananciais da região.
Comparativo com a crise histórica
Embora o cenário atual seja preocupante, especialistas ressaltam que ainda está distante do auge da crise hídrica de 2015, quando o sistema operava com apenas 15,2% de sua capacidade. No entanto, a trajetória de queda mantém os operadores do sistema em estado de atenção.
Principais reservatórios afetados
- Taiaçupeba: 33,7%
- Jundiaí: 38,2%
- Biritiba Mirim: 35,9%
- Paraitinga: 41,1%
Fatores que explicam a situação
Dois elementos principais contribuem para o cenário atual:
- Estiagem prolongada: A região enfrentou um período de chuvas abaixo da média durante o inverno
- Aumento do consumo: As altas temperaturas do início da primavera elevaram a demanda por água
A Sabesp mantém o "acompanhamento contínuo da situação" e afirma que "as medidas operacionais necessárias estão sendo tomadas para garantir o abastecimento". A população, por sua vez, recebe o alerta para o uso consciente dos recursos hídricos enquanto a situação não se normaliza.
 
 
 
 
