
Parece que alguém decidiu brincar de "Godzilla" na vida real em São José. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está com os cabelos em pé - e não é por causa do vento frio - depois que quase 3 mil metros quadrados de área protegida viraram vítima de uma motosserra sem vergonha.
O estrago aconteceu no bairro Serraria, onde a natureza deveria estar segura. Mas, como diz o ditado, "onde há lei, há quem quebre". A área, que era para ser intocada, agora parece um campo de batalha - só que em vez de soldados, árvores tombadas.
O que o MPSC descobriu
Os promotores botaram o dedo na ferida e encontraram:
- Vegetação nativa reduzida a pó (ou melhor, a tocos)
- Área de preservação permanente tratada como terreno baldio
- Indícios de que o crime foi planejado - porque destruição em escala não acontece por acidente
"Isso não foi um descuido, foi uma afronta", comentou um técnico do MPSC que preferiu não se identificar. E ele tem razão - você não acorda um dia e decide, sem querer, derrubar uma floresta inteira.
E agora, José?
Enquanto a investigação corre - e corre sério -, o MPSC já adiantou que vai cobrar:
- Recuperação ambiental (óbvio, mas nunca demais reforçar)
- Responsabilização dos envolvidos (se é que alguém ainda duvida que haverá punição)
- Medidas para evitar novos "acidentes" do gênero (aspas gigantescas aqui)
O caso lembra aquela história do "faz porque não dá em nada". Só que agora, parece que vai dar. E como vai dar. O MPSC não está para brincadeira quando o assunto é proteger o que resta de natureza na região.
Enquanto isso, no local do crime ambiental, o silêncio das árvores que ainda estão de pé parece perguntar: "Até quando?". Uma pergunta que, infelizmente, ainda espera resposta.