
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) estão exigindo uma atuação mais rigorosa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) em relação às operações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda.
Segundo os órgãos, há indícios de que a empresa possa estar descumprindo normas ambientais, colocando em risco a saúde da população e o ecossistema local. A cobrança foi formalizada por meio de um documento enviado ao IBAMA, solicitando a abertura de investigações e a aplicação de medidas cabíveis.
Preocupação com impactos ambientais
Os promotores destacam a necessidade de fiscalização contínua para evitar danos irreversíveis ao meio ambiente. Entre as possíveis irregularidades estão emissões atmosféricas acima dos limites permitidos e o descarte inadequado de resíduos industriais.
"A omissão do IBAMA pode agravar os problemas já existentes na região", alerta um trecho do documento. A CSN, por sua vez, nega qualquer irregularidade e afirma cumprir todas as normas ambientais vigentes.
Repercussão local
Moradores de Volta Redonda têm manifestado preocupação com a qualidade do ar e da água na região. Associações ambientais locais apoiam a iniciativa do MPF e do MPRJ e cobram transparência nas ações de fiscalização.
O caso deve ganhar ainda mais atenção nos próximos dias, com a possibilidade de audiências públicas para discutir o tema.