Florianópolis Desbloqueia Licença Ambiental Histórica para Esgoto no Sul da Ilha — Fim de uma Era de Espera?
Florianópolis libera licença para esgoto no Sul da Ilha

Finalmente! Depois de uma espera que parecia não ter fim — e que testou a paciência de até mesmo os moradores mais tranquilos —, Florianópolis deu um passo gigantesco para resolver um de seus problemas mais crônicos. A notícia boa veio da FATMA: a licença ambiental para o projeto de esgotamento sanitário no Sul da Ilha foi liberada.

Isso não é apenas mais uma licença qualquer, entende? Estamos falando de um verdadeiro divisor de águas para comunidades como o Campeche, Rio Tavares e Armação. Quem conhece a região sabe bem dos transtornos. O cheiro, o desconforto, a preocupação constante com a qualidade da água… tudo isso pode, finalmente, estar com os dias contados.

O que muda na prática?

Bom, com o aval ambiental nas mãos, a CASAN — companhia responsável pelo projeto — pode botar a mão na massa de verdade. A estimativa é que o investimento total seja da ordem de R$ 130 milhões. Uma grana preta, sem dúvida, mas que vai ser convertida em benefícios tangíveis para a população e para o meio ambiente.

O projeto em si é ambicioso. Prevê a construção de nada menos que cinco novas estações elevatórias e a implantação de uma vasta rede de coletores tronco. A ideia é interceptar o esgoto que hoje vai direto para as galerias pluviais e, consequentemente, para as praias e manguezais. Um absurdo, né? Mas que em breve deve ser só uma lembrança desagradável.

Um alívio para o ecossistema

O impacto ambiental positivo disso aqui é difícil de calcular. A Lagoa do Peri, um cartão-postal e importante manancial, deve ser uma das maiores beneficiadas. A redução da carga poluidora vai significar água mais limpa, ecossistemas mais saudáveis e, claro, mais segurança para quem mora e frequenta a região.

E olha, não foi fácil chegar até aqui. O processo foi um verdadeiro vai e vem entre órgãos ambientais, prefeitura e a CASAN. Muita burocracia, muitos estudos técnicos e, claro, a pressão constante da sociedade. Mas a sensação agora é de que valeu a pena.

O próximo capítulo? Agora é torcer para que as obras de fato comecem — e avancem — com a agilidade que a situação demanda. Porque, convenhamos, já era tempo.