
Quem diria que um aterro sanitário poderia se tornar exemplo de inovação ambiental? Pois é exatamente isso que aconteceu com o CTR Vila Velha, que completa seis anos com números que impressionam até os mais céticos.
Nesse período, o centro já processou nada menos que 1,2 milhão de toneladas de resíduos. Uma montanha de material que, nas mãos certas, se transformou em oportunidade. E olha que estou falando sério - não é só conversa de ambientalista.
Do lixo à energia: uma revolução silenciosa
O que realmente chama atenção - e aqui vou ser sincero - é como eles conseguiram transformar um problema em solução. O biogás captado no local já gerou energia suficiente para abastecer aproximadamente 70 mil residências durante um mês inteiro. Impressionante, não?
Mas calma, tem mais. A unidade vai além do simples tratamento. Ela se tornou um verdadeiro centro de educação ambiental, recebendo visitas técnicas e estudantes que querem entender na prática como funciona a destinação correta de resíduos. É aprender vendo, como diz o ditado.
Compromisso que vai além da lei
O que me chamou particularmente a atenção foi o investimento em tecnologia de ponta. Sistemas de monitoramento 24 horas, drenos para captação de chorume e queima controlada de biogás - tudo para minimizar ao máximo o impacto ambiental.
E sabe o que é mais interessante? Toda essa operação atende não só Ponta Grossa, mas outros 16 municípios da região. Uma solução regional para um problema que, convenhamos, é de todos nós.
Parece exagero, mas não é: estamos diante de um caso real de como a gestão de resíduos pode - e deve - ser tratada com seriedade e inovação. Seis anos depois, fica claro que o CTR Vila Velha não é apenas um aterro - é uma lição de que sustentabilidade e desenvolvimento podem, sim, andar juntos.