Brasil fica de fora de acordo global contra poluição plástica: entenda os motivos
Brasil não assina acordo global contra poluição plástica

O Brasil decidiu não assinar um importante acordo global que visa combater a poluição por plásticos, gerando preocupação entre ambientalistas e especialistas. A decisão foi anunciada nesta semana, colocando o país em desacordo com outras nações que buscam soluções para este grave problema ambiental.

O que diz o acordo?

O tratado internacional, discutido em Genebra, estabelece metas ambiciosas para a redução da produção e descarte de plásticos até 2040. Entre as medidas propostas estão:

  • Redução de 50% na produção de plásticos virgens
  • Incentivos para reciclagem e reutilização
  • Proibição de certos tipos de plásticos de uso único
  • Investimento em alternativas sustentáveis

Posição do governo brasileiro

Segundo fontes oficiais, o Brasil alega que o acordo poderia prejudicar setores industriais importantes e que o país já possui legislação ambiental robusta para lidar com o problema. No entanto, críticos argumentam que:

  1. A produção de plástico no Brasil continua crescendo
  2. As taxas de reciclagem estão abaixo da média global
  3. Faltam políticas efetivas para reduzir o consumo

Impactos ambientais

Especialistas alertam que a decisão pode ter consequências graves:

Para os oceanos: O Brasil é um dos maiores contribuintes para a poluição plástica marinha, com toneladas de resíduos chegando ao mar todos os anos.

Para a saúde pública: Microplásticos já foram encontrados em alimentos, água potável e até no ar que respiramos.

Reação internacional

A decisão brasileira foi recebida com decepção por outros países signatários. Algumas nações já sinalizaram que poderão revisar acordos comerciais com o Brasil caso a posição não mude.

Enquanto isso, organizações ambientais planejam pressionar o governo por meio de campanhas e ações judiciais, argumentando que a não assinatura do acordo viola princípios constitucionais de proteção ao meio ambiente.