
Era para ser mais um dia comum na movimentada praia do Gonzaga, em Santos, mas o que as ondas trouxeram naquela manhã deixou até os mais experientes pescadores de queixo caído. Uma baleia — sim, você leu certo — apareceu na areia, já em avançado estado de decomposição. O cheiro? Nem se fala. Dava para sentir a metros de distância, segundo relatos de quem passava pelo local.
Por volta das 9h, um grupo de banhistas foi o primeiro a avistar o animal. "Parecia um caminhão encalhado, só que... vivo. Ou melhor, morto", brincou um senhor que preferiu não se identificar. A piada, é claro, era para disfarçar o choque. Afinal, não é todo dia que a gente esbarra num gigante dos mares ao dar mergulho.
Operação de remoção complexa
O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente, mas a situação era bem mais complicada do que parecia. Imagine só: retirar uma carcaça de aproximadamente 10 metros (sim, do tamanho de um ônibus escolar!) exigia equipamentos pesados e muito know-how. E olha que o calorão não ajudava em nada — quanto mais o tempo passava, pior ficava a cena.
- Primeiro desafio: Identificar a espécie (suspeita-se ser uma baleia-de-Bryde)
- Segundo problema: Evitar riscos à saúde pública
- Terceira preocupação: Descobrir a causa da morte
Enquanto isso, biólogos marinhos faziam um verdadeiro quebra-cabeça com o pouco que restava do animal. "Dá pra ver marcas... Será que foi colisão com embarcação? Ou algo mais natural?", especulava uma pesquisadora, enquanto fotografava detalhes que só experts conseguem decifrar.
Impacto ambiental
O chefe da Defesa Civil municipal não escondeu a preocupação: "Além do aspecto visual desagradável, temos que pensar nos fluidos que podem contaminar a área". Não à toa, um perímetro de segurança foi montado — ninguém quer que crianças curiosas cheguem perto daquilo, né?
E agora, o mistério: como uma criatura dessas veio parar justo ali? Especialistas apontam duas possibilidades principais:
- Correntes marítimas teriam arrastado o corpo
- O animal já estaria doente e veio morrer próximo à costa
Enquanto a carcaça não é removida (e acredite, isso pode levar dias), moradores seguem comentando. "Parece cena de filme catastrófico", disse uma adolescente enquanto filmava tudo com o celular. Já os mais velhos da região garantem: "Faz décadas que não vemos algo assim por aqui".
Uma triste lembrança de como nosso lixo e atividades no mar afetam criaturas magníficas como esta. Resta saber quais lições vamos tirar do ocorrido.