Água Verde e Com Espuma em Ribeirão de Poços de Caldas: Prefeitura Investiga Situação Alarmante
Água verde e com espuma assusta moradores em Poços de Caldas

E não é que a natureza dá seus sinais — e como eles são assustadores! Quem passa pelas margens do ribeirão que deságua na Represa Bortolan, em Poços de Caldas, MG, se depara com uma cena que mais parece filme de ficção: água esverdeada, cheia de espuma, num visual que preocupa até os mais desavisados.

Os moradores — gente que conhece cada curva desse curso d'água — não viram coisa parecida nos últimos tempos. E olha, não é pouca espuma não. É aquela brancura que se acumula feito neve suja, contrastando com o verde intenso da água. Algo está muito errado.

A prefeitura, pressionada pelos relatos, já botou a mão na massa — ou melhor, na investigação. Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foram a campo nesta quinta-feira (12) coletar amostras. Querem descobrir de uma vez por todas o que está turning aquela água naquele estado.

Suspeitas e Preocupações à Flor da Pele

Desconfianças não faltam. Será esgoto não tratado? Resíduos industriais? Alguém descartando algo que não deveria? A verdade é que ninguém sabe ao certo — e é aí que mora o perigo.

— A gente depende dessa água, direta ou indiretamente — comenta uma moradora que preferiu não se identificar. — Ver aquilo assim, cheio de espuma, me dá um frio na barriga.

E ela não está exagerando. A Represa Bortolan é um dos maiores reservatórios da região. Qualquer alteração na qualidade da água que chega até ela pode ter consequências sérias — para o meio ambiente, para os animais e, claro, para as pessoas.

E Agora, José?

Enquanto os resultados das análises não saem, a angústia só aumenta. A prefeitura prometeu transparência e disse que vai divulgar as conclusões tão pronto elas estejam disponíveis. Até lá, o recado é: evitar contato com a água do ribeirão.

Esse tipo de situação — francamente — é um lembrete doloroso de como a ação humana pode impactar o ambiente. Será que a gente ainda vai aprender a cuidar melhor dos nossos recursos?

O caso segue em aberto. E a população, de olho.