 
O Acre está respirando novos ares de esperança quando o assunto é preservação ambiental. Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelam que o estado alcançou a menor taxa de desmatamento dos últimos oito anos, marcando um momento histórico para a região amazônica.
Queda expressiva na devastação
Entre agosto de 2024 e julho de 2025, o Acre registrou uma redução de 51% no desmatamento em comparação com o período anterior. Os números do PRODES, sistema que monitora por satélite o corte raso na Amazônia, mostram que o estado contabilizou 490 km² de áreas desmatadas, contra 1.001 km² no ciclo anterior.
Melhor desempenho desde 2017
Esta é a menor marca registrada desde 2017, quando o INPE começou a série histórica atual de monitoramento. Os dados representam um avanço significativo nas políticas de combate ao desmatamento e sugerem que os esforços de fiscalização e conscientização ambiental estão surtindo efeito.
Contexto nacional positivo
O relatório do INPE traz ainda mais boas notícias: toda a Amazônia Legal apresentou redução no desmatamento. A região como um todo registrou queda de 22% na taxa anual, passando de 4.993 km² no período anterior para 3.890 km² no ciclo atual.
O que explica essa mudança?
Especialistas apontam que vários fatores contribuíram para esse resultado positivo:
- Intensificação da fiscalização ambiental
- Políticas estaduais de combate ao desmatamento
- Pressão internacional por produtos sustentáveis
- Conscientização de produtores rurais
- Tecnologia de monitoramento mais eficiente
Os números do Acre servem como um importante termômetro para o sucesso das políticas ambientais na região norte do país. A trajetória descendente do desmatamento acende uma luz de esperança para o futuro da Amazônia e demonstra que é possível conciliar desenvolvimento com preservação ambiental.
 
 
 
 
