
Era um dia comum no Canal do Itajuru, em Cabo Frio, até que a surpresa veio de barco — literalmente. Uma operação de fiscalização, daquelas que pegam todo mundo desprevenido, flagrou uma embarcação passando por reformas sem a menor autorização. E olha que a coisa não foi nada simples: a multa pode bater os R$ 50 mil, viu?
O que rolou?
Parece que alguém achou que daria para escapar da lei — engano feio. A equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) chegou de repente e encontrou o barco todo desmontado, com partes sendo refeitas ali mesmo, às margens do canal. Sem alvará, sem permissão, sem nada. E pior: com materiais jogados de qualquer jeito, o que é um perigo e tanto para o meio ambiente.
— Isso aqui não é brincadeira, gente — disse um dos fiscais, visivelmente irritado. — Canal do Itajuru é área protegida, não é quintal de ninguém.
E agora?
O dono da embarcação, que preferiu não se identificar (óbvio, né?), vai ter que se explicar. Além da multa salgada, pode responder por crime ambiental. E olha que a história não para por aí: o Inea já avisou que vai ficar de olho. Se bobear, a próxima operação pode ser ainda mais dura.
- Valor da multa: até R$ 50 mil
- Risco ambiental: vazamento de óleo e poluição
- Próximos passos: processo administrativo e possível ação judicial
Ah, e detalhe: o barco nem podia estar ali. O canal é área de preservação, mas tem gente que insiste em achar que as regras não valem pra ela. Resultado? Dor de cabeça na certa.
— A gente não vai tolerar esse tipo de desrespeito — avisou o coordenador da operação. — Quem acha que pode fazer o que quer, vai aprender da pior maneira.