Parece que a natureza finalmente vai respirar aliviada na Baía da Ilha Grande. A Justiça acaba de bater o martelo em um acordo que libera nada menos que R$ 24 milhões para tapar os buracos deixados por anos de descaso ambiental na região. E olha que não foi pouco o estrago...
O que vai mudar na prática?
O dinheiro — que não é troco de pinga — vai financiar um pacote de medidas para:
- Despoluir áreas críticas da baía (e são várias, infelizmente)
- Recuperar manguezais que parecem ter virado tapete de boate depois de tanta agressão
- Fiscalizar com rigor quem ainda acha que pode tratar a natureza como lixeira particular
"É um passo importante, mas ainda falta muito", comenta um biólogo local que prefere não se identificar. Ele tem razão: a baía sofre há décadas com esgoto não tratado, vazamentos de combustível e até resíduos industriais.
De onde veio a grana?
Ah, essa é boa! Os recursos saem de multas aplicadas em empresas que, digamos, "esqueceram" de cumprir a legislação ambiental. Ironia do destino ou justiça poética? Você decide.
Detalhe curioso: parte do dinheiro será administrada por um comitê com representantes do Ministério Público, órgãos ambientais e — pasmem — até da sociedade civil. Quem diria, hein?
Agora é torcer para que o dinheiro não "evapore" como acontece em tantos outros casos. A população está de olho, e dessa vez parece que o jogo virou. Ou pelo menos é o que a gente espera...
