
Quem trafega diariamente entre Palmas e Luzimangues sabe como o trânsito na ponte que liga as duas cidades pode ser um verdadeiro parto. Mas parece que a situação está prestes a mudar — e pra melhor. Uma empresa acaba de dar o pontapé inicial nos estudos para a duplicação da estrutura, que já virou até motivo de piada entre os moradores mais impacientes.
O projeto, que deve consumir nada menos que R$ 98 milhões (sim, você leu certo), promete aliviar aquele sufoco diário de quem precisa cruzar o rio Tocantins. E olha que não é pouca gente: segundo levantamentos não oficiais, nos horários de pico, a fila chega a lembrar aqueles engarrafamentos de metrópole.
O que muda na prática?
Pra começar, duas vias em cada sentido — o que significa dizer adeus àquela sensação de estar num jogo de cama de gato com os caminhões. Mas calma lá, ansiosos de plantão: os estudos técnicos devem levar alguns meses (afinal, ninguém quer uma obra meia-boca).
Engenheiros envolvidos no projeto garantem que estão analisando cada detalhe:
- Impacto ambiental (porque ninguém quer prejudicar o rio, né?)
- Fluxo de veículos atual e projetado
- Melhorias na sinalização e segurança
E tem mais: boatos não confirmados dão conta que o projeto pode incluir até ciclovia. Seria sonhar demais?
O lado B da história
Enquanto alguns já comemoram, moradores mais céticos lembram que "em time que está ganhando não se mexe" — ou melhor, em ponte que está em pé há anos, será que vale a pena mexer? Os técnicos, por outro lado, garantem que a estrutura atual já dá sinais de cansaço e que a intervenção é mais do que necessária.
"É aquela velha história", diz um comerciante da região que prefere não se identificar. "Todo mundo reclama do trânsito, mas quando chega a hora da obra, reclamam do barulho e da poeira." E ele tem um ponto — obras desse porte nunca são unanimidade.
O que ninguém discute é o potencial econômico: com o crescimento acelerado de Luzimangues, a nova ponte pode ser o empurrão que faltava para a região decolar de vez. Resta saber se o cronograma vai seguir conforme o planejado ou se vamos ter mais um daqueles casos de "obras que nunca terminam".