
Era uma vez uns trilhos que cortavam Mongaguá carregando esperanças e progresso. Hoje? Sobrou só o esqueleto de aço enferrujado, um verdadeiro elefante branco que a prefeitura quer ressuscitar.
O que parece saído de um livro de história pode virar página nova. A administração municipal resolveu dar um basta naquele cenário meio abandonado — sabe como é, aquela área que todo mundo vê todo dia mas ninguém faz nada.
O jogo burocrático com a União
Parece briga de família por herança, mas é coisa séria. A prefeitura entrou com um pedido formal pra União doar aqueles terrenos da antiga linha férrea. Não é qualquer espacinho não — estamos falando de uma faixa considerável que margeia a cidade.
O ofício já rodou Brasília, mas como tudo que envolve governo federal, a coisa não anda tão rápido quanto gostariam. Os trâmites são aquela velha conhecida lentidão burocrática que testa a paciência de qualquer um.
E se der certo?
Aí é que a coisa fica interessante. A prefeitura não quer só empurrar com a barriga — tem planos concretos pra área. Imagina só:
- Criar corredores de mobilidade que facilitem a vida de quem precisa se locomover
- Desenvolver espaços de lazer que a população tanto reclama que faltam
- Implementar projetos de infraestrutura urbana que modernizem a cidade
Não é fantasia não. Tem estudo técnico por trás, avaliação de impacto... a coisa toda.
O pulo do gato
O que muita gente não percebe é que essa negociação é tipo partida de xadrez. A prefeitura joga com as peças que tem, tentando convencer a União que é melhor passar a propriedade pra quem vai cuidar direito.
Afinal, qual o sentido de manter sob guarda federal uma área que não cumpre função há décadas? É como ter um carro na garagem que não funciona faz anos — ocupa espaço e não serve pra nada.
Enquanto isso, mongaguenses seguem na expectativa. Torcendo para que essa história tenha final feliz e aqueles trilhos abandonados finalmente ganhem nova utilidade.
Quem viver, verá.