Pois é, quem trafega pela Serra Dona Francisca em Santa Catarina vai precisar de paciência — e muita! Na manhã desta quinta-feira (10), uma operação que parecia saída de filme de ação paralisou completamente a SC-418. Não era nada menos que uma detonação controlada de rochas, aquelas que ficam penduradas nas encostas e ameaçam cair a qualquer momento.
Imagine a cena: equipes especializadas trabalhando com explosivos para derrubar toneladas de pedra que estavam literalmente por um fio. A coisa era séria, tanto que a Defesa Civil não mediu esforços — interditaram tudo, de uma vez só, entre os quilômetros 12 e 13. E olha, não foi por pouco tempo não.
Operação de Risco: Como Tudo Aconteceu
A tal detonação começou cedinho, por volta das 9h, e transformou a paisagem serrana num verdadeiro canteiro de obras de alto risco. Segundo os técnicos, as rochas estavam com "baixa coesão" — ou seja, praticamente soltas, prontas para desabar sobre a pista sem aviso prévio. Uma situação dessas, convenhamos, é receita certa para tragédia.
O que mais impressiona é a dimensão do trabalho: estamos falando de aproximadamente 400 metros cúbicos de material rochoso que precisavam ser removidos. Para você ter ideia, daria para encher uma piscina olímpica — bem, talvez não toda, mas era pedra pra caramba!
E Agora, José?
Enquanto as equipes trabalhavam na remoção dos detritos — porque depois da explosão vem aquela montanha de entulho — os motoristas tiveram que se virar nos trinta. A interdição total pegou todo mundo de surpresa, mesmo com os avisos prévios. Quem precisava cruzar a serra teve que repensar toda a rota.
E cá entre nós, não era trabalho rápido não. A previsão era que a estrada só voltasse ao normal no final da tarde, dependendo de como avançasse a limpeza. Porque não adianta só explodir, tem que tirar toda aquela pedra quebrada da pista, senão vira um obstáculo ainda maior.
Mais do que Incomodo: Uma Questão de Segurança
Pode parecer exagero interditar uma estrada inteira por causa de algumas pedras, mas a realidade é bem diferente. Rochas instáveis em encostas são como espadas sobre a cabeça dos motoristas — a qualquer vento mais forte ou chuva intensa, podem desabar sem piedade.
Operações como essa, embora causem transtornos momentâneos, evitam acidentes graves que poderiam custar vidas. Melhor perder algumas horas no trânsito do que, Deus me livre, enfrentar uma pedrona descendo a serra na sua direção, não é mesmo?
Agora é torcer para que a limpeza seja mais rápida do que o previsto — mas, convenhamos, com a burocracia e os cuidados que esse tipo de trabalho exige, difícil acreditar que vai ser milagroso. O jeito é acompanhar os avisos da Defesa Civil e planejar rotas alternativas.
