Chuva Intensa Transforma Centro de Manaus em Rio: Cenas Impressionantes de Alagamento
Chuva intensa alaga centro de Manaus; veja imagens

Parecia cena de filme catastrófico, mas era a pura realidade manauara desta sexta-feira. O céu simplesmente desabou sobre a capital amazonense — e quando digo desabou, é porque a água não dava trégua. Uma daquelas chuvas que fazem você questionar se deveria ter investido num barco em vez de um carro.

O centro histórico, que normalmente pulsa com o vai e vem de comerciantes e turistas, transformou-se num imenso espelho d'água. As ruas, ora, essas nem se falava — viraram canais improvisados onde apenas embarcações teriam vez.

O caos se instala

Quem precisou circular pela região do centro — coitado — enfrentou o que eu chamaria de "trânsito aquático". Carros? Mais pareciam barcos desengonçados tentando navegar por onde nem deveriam estar. E os pedestres, esses então, faziam verdadeiras acrobacias para não molhar os pés, com saltos dignos de campeonato olímpico entre poças que mais pareciam lagos.

As imagens que circularam nas redes sociais eram simplesmente dramáticas. Dava até uma certa angústia de ver estabelecimentos comerciais — que já enfrentam tantas dificuldades — tendo que lidar com a água invadindo seus espaços. Imagina o prejuízo, meu Deus!

Não é de hoje

O que me deixa pensativo é que essa situação, infelizmente, já virou rotina em certas épocas do ano. Todo mundo sabe, todo mundo vê, mas as soluções... bem, essas parecem sempre chegar mais devagar que a água da chuva.

Moradores mais antigos da região até já desenvolveram seu próprio "sistema de alerta". Dizem que conseguem prever a intensidade da chuva só de olhar para o céu — uma sabedoria popular que, francamente, parece mais eficiente que muitos serviços meteorológicos.

E o pior: quando a água baixa, fica aquele rastro de destruição — lixo, entulho, prejuízos materiais e, principalmente, a sensação de impotência diante das forças da natureza.

E agora, o que fazer?

Enquanto as autoridades — espero — se mobilizam para encontrar soluções mais definitivas, resta à população se adaptar. E adaptar é o que o manauara sabe fazer, diga-se de passagem.

  • Evite áreas alagadas — parece óbvio, mas sempre tem aquele corajoso que acha que consegue
  • Proteja seu comércio com barreiras improvisadas (sim, sacos de areia ainda funcionam)
  • Tenha um plano B para dias como esse — rotas alternativas nunca foram tão necessárias

O clima na Amazônia sempre foi imprevisível, mas ultimamente parece que a coisa está ficando ainda mais intensa. Será o tal das mudanças climáticas dando as caras? Difícil não fazer essa associação quando eventos extremos como esse se repetem com tanta frequência.

Por enquanto, o jeito é esperar as águas baixarem e torcer para que as próximas chuvas sejam mais amenas. Mas, convenhamos, torcer nunca foi a estratégia mais eficiente, não é mesmo?