Porquinhos encantam moradores ao passear pelas ruas do Educandos, em Manaus
Porquinhos viram atração em bairro de Manaus

Quem passa pelo bairro Educandos, na Zona Sul de Manaus, nos últimos dias, tem se deparado com uma cena no mínimo inusitada — e, convenhamos, adorável. Um grupo de porquinhos, desses que parecem saídos de desenho animado, resolveu fazer das ruas do bairro seu território particular, circulando com uma despreocupação que só os bichinhos mais charmosos conseguem ter.

Não é todo dia que você vê suínos passeando como se estivessem em um parque, né? Mas ali estão eles, desfilando com um ar de "a rua é nossa", enquanto os moradores — entre surpresos e encantados — param para registrar o momento. Alguns até arriscam um carinho, mas os bichinhos, espertos, mantêm certa distância, como quem diz: "Olha, mas não toca".

Fofura que viraliza

Nas redes sociais, as imagens dos porquinhos já começaram a circular, e é fácil entender por quê. Com seus focinhos curiosos e passinhos desengonçados, eles têm um jeito peculiar de roubar a cena — e os corações. "Parece que estão em um passeio turístico", brincou uma moradora, enquanto filmava o grupo atravessando a rua com toda a calma do mundo.

Mas, claro, nem tudo são flores. Alguns se preocupam com o trânsito local, já que os bichinhos, distraídos, não parecem muito ligados para carros e motos. "Tomara que alguém cuide deles antes que algo aconteça", comentou um vizinho, entre risos e um certo tom de apreensão.

De onde vieram?

Aí é que está o mistério. Ninguém sabe ao certo se os porquinhos escaparam de algum quintal ou se são "residentes" antigos do bairro. O que se comenta por lá é que eles já foram vistos outras vezes, sempre em grupo, como uma trupe de aventureiros de quatro patas. E, pelo visto, não têm pressa de arrumar um lar fixo — preferem mesmo é a liberdade das ruas.

Enquanto isso, os moradores seguem se divertindo com a presença inesperada dos bichinhos. "Isso aqui tá parecendo um pedacinho do interior", riu um senhor, lembrando dos tempos em que animais circulavam livremente pelas ruas sem causar espanto. E, convenhamos, em meio ao corre-corre da cidade, uma cena dessas até que faz bem para a alma.