 
Um alarmante declínio de 80% na população de cavalos-marinhos foi registrado no litoral do Piauí, acendendo um sinal vermelho sobre a conservação da espécie na região. Os dados preocupantes foram divulgados pelo Instituto Tartarugas do Delta, que monitora a biodiversidade marinha no estado.
Estudo Revela Cenário Crítico
Pesquisadores documentaram uma redução drástica no número de cavalos-marinhos entre 2023 e 2025. A área mais afetada compreende os municípios de Ilha Grande, Cajueiro da Praia e Luís Correia, regiões conhecidas pela riqueza de ecossistemas costeiros.
"Estamos diante de uma situação extremamente grave", alerta Werlanne Magalhães, presidente do Instituto. "Se nada for feito urgentemente, podemos testemunhar a extinção local desta espécie icônica".
Principais Ameaças Identificadas
- Degradação do habitat devido a atividades humanas
- Poluição marinha por resíduos e contaminantes
- Pesca predatória, incluindo captura acidental
- Mudanças climáticas afetando os ecossistemas costeiros
Plano de Ação Emergencial
Diante da crise, o Instituto Tartarugas do Delta está mobilizando esforços para implementar medidas de conservação urgentes:
- Ampliação do monitoramento contínuo das populações
- Campanhas de educação ambiental com comunidades locais
- Fortalecimento da fiscalização nas áreas críticas
- Parcerias com órgãos ambientais para políticas públicas
Importância Ecológica dos Cavalos-Marinhos
Os cavalos-marinhos são considerados espécies-bandeira para a conservação marinha. Sua presença indica ecossistemas saudáveis, enquanto seu declínio sinaliza desequilíbrios ambientais que podem afetar toda a cadeia alimentar marinha.
O Delta do Parnaíba, um dos mais importantes do mundo, abriga uma biodiversidade única que depende do equilíbrio entre todas as espécies. A proteção dos cavalos-marinhos significa proteger todo esse ecossistema frágil e essencial para o Piauí e para o Brasil.
 
 
 
 
