
Parece que a galera do petróleo acordou com sangue nos olos este ano. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acaba de soltar os números do próximo leilão de áreas do Pré-Sal marcado para 13 de dezembro – e olha, a coisa tá feia de interessado.
Nunca se viu tanta empresa querendo dar seus lances. São 17 companhias habilitadas, um recorde absoluto que deixou até os mais otimistas de queixo caído. Alguém aí duvidava do apetite do mercado por essas joias do subsolo marinho?
Sete Oportunidades Douradas
Dessa vez, a ANP está colocando na mesa sete blocos exploratórios de tirar o fôlego. Quatro deles ficam na famosa – e cobiçada – Bacia de Santos, enquanto os outros três estão na Bacia de Campos. São áreas que já têm histórias pra contar, algumas com descobertas anteriores que deixam qualquer executivo do setor com aquela pontada de ansiedade boa.
O que mais chama atenção, entre tantos números impressionantes, é a presença pesada das estatais. A Petrobras, claro, não poderia ficar de fora dessa festa – afinal, quem melhor que ela conhece esses mares? Mas não é só ela não. A portuguesa Galp também entrou na dança, mostrando que o interesse pelo nosso pré-sal é mesmo global.
Quem São os Concorrentes?
A lista de habilitados parece o who's who do petróleo mundial. Desde as gigantes nacionais até players internacionais de peso. Todo mundo quer garantir seu pedaço desse bolo suculento – e não é pra menos, considerando o potencial que essas áreas escondem sob as águas profundas.
O curioso é que, mesmo com tanto interesse, o leilão anterior – aquele da 4ª Rodada – não atingiu todas as expectativas. Mas agora, parece que o clima mudou completamente. Será que é sinal de que o mercado está mais confiante? Ou será que a fome por novas reservas simplesmente falou mais alto?
Uma coisa é certa: dezembro promete ser quente para o setor de óleo e gás no Brasil. Enquanto muitos preparam as árvores de Natal, as petrolíferas estarão afiando seus lances por esses sete blocos que podem – e provavelmente vão – definir os rumos da exploração nacional nos próximos anos.
Resta saber quem levará a melhor nessa disputa bilionária. Mas uma coisa já podemos adiantar: o Brasil sai ganhando, com mais investimentos e a confirmação de que nosso pré-sal continua sendo uma das apostas mais certeiras do mundo energético.