Governo Anuncia Leilão Histórico: Amazonas Terá Energia Limpa em Sistemas Isolados até 2025
Amazonas terá energia limpa em sistemas isolados até 2025

Parece que finalmente vamos ver uma mudança de verdade no coração da Amazônia. O Ministério de Minas e Energia acabou de anunciar uma medida que pode transformar completamente a vida de milhares de pessoas que vivem em comunidades isoladas no Amazonas.

E não é pouco coisa: a partir do próximo leilão de energia para esses sistemas isolados – marcado para novembro de 2025 – só vai poder participar quem oferecer fontes renováveis. Chega de diesel, pessoal!

O que muda na prática?

Imagine só: 44 localidades que hoje dependem de termelétricas movidas a combustível fóssil poderão ter energia solar, biomassa ou eólica. O governo estima uma economia absurda – algo em torno de R$ 1,5 bilhão em subsídios até 2034. É dinheiro que pode ser investido em outras coisas, né?

O ministro Arthur Cerqueira soltou uma frase que resume bem a situação: "Não faz sentido continuarmos dependentes de combustíveis fósseis em plena Amazônia, onde temos sol, vento e biomassa em abundância". Ele tem toda razão, não acha?

Detalhes que fazem a diferença

O leilão A-5 ISOL vai contratar energia para começar a ser fornecida em janeiro de 2026. São 200 MW médios totais, com 107 MW médios só para o Amazonas. E olha que interessante: as distribuidoras terão que comprar pelo menos 50% de fontes renováveis.

Mas tem um porém – e sempre tem um porém nesse tipo de coisa. O preço da energia renovável ainda precisa ser competitivo. Se não for, as distribuidoras podem recorrer ao combustível fóssil. Meio contraditório, mas faz parte do jogo.

Por que isso é tão importante?

Além do óbvio benefício ambiental – reduzir emissões de carbono na região mais vital do planeta – tem toda uma questão social envolvida. Comunidades isoladas pagam uma fortuna por energia que, vamos combinar, não é lá essas coisas.

Com fontes renováveis, a tendência é que a qualidade melhore e o custo caia. Sem contar que gera empregos locais e desenvolve tecnologia regional. É praticamente uma vitória em todas as frentes.

O que me pergunto é: por que demorou tanto para uma ideia tão óbvia sair do papel? Bem, melhor tarde do que nunca, como diz o ditado.

Vamos torcer para que tudo saia como planejado e que, em breve, a Amazônia possa mostrar ao mundo como se faz transição energética de verdade. Afinal, se não for aqui, onde mais?