
Enquanto o Brasil discute o veto nacional a pit bulls, Santa Catarina surge com uma proposta que pode virar o jogo. A ideia? Permitir a adoção desses cães mesmo após a proibição geral — mas com regras bem específicas.
O que diz o projeto?
Parece que os deputados catarinenses resolveram dar uma chance aos "grandões". O texto em análise prevê que tutores possam adotar pit bulls, desde que cumpram uma série de exigências. Entre elas:
- Curso de manejo animal (nada de improviso)
- Comprovação de espaço adequado (sim, apartamento minúsculo tá fora)
- Seguro de responsabilidade civil (por via das dúvidas)
Nada mal, né? Mas claro, tem quem discorde. Alguns especialistas torcem o nariz, alegando riscos. Outros — principalmente protetores de animais — comemoram a possibilidade de salvar mais vidas.
E os critérios?
Ah, aqui a coisa fica interessante. O projeto não quer soltar geral. Cada caso seria analisado individualmente, como se fosse um "processo seletivo canino". O animal precisaria passar por avaliação comportamental e ter histórico conhecido.
"Mas e se o bicho já tiver envolvido em incidentes?", você pergunta. Bom, aí a história muda. Cães com passado violento dificilmente seriam liberados — a menos que o adotante seja um verdadeiro "encantador de pit bulls" com experiência comprovada.
No meio disso tudo, uma pergunta fica no ar: será que outros estados vão seguir o exemplo? Enquanto isso não acontece, Santa Catarina pode se tornar o paraíso dos amantes da raça.