Imagine só: o sol batendo forte, o vai-e-vem de turistas, e o som característico das charretes puxadas por cavalos que são quase uma atração à parte na Ilha de Maiandeua, no Pará. Pois é, esses animais tão importantes para o dia a dia e o turismo local acabaram de receber um cuidado especial.
Uma ação conjunta levou até a ilha – que muitos conhecem como Algodoal – uma verdadeira força-tarefa em prol do bem-estar desses bichos. Veterinários, técnicos, todo mundo a postos para dar aquela atenção que merecem.
O que rolou no atendimento?
Não foi só um passeio rápido, não. Os profissionais dedicaram um tempão a cada animal. Fizeram um check-up completo, aplicaram vacinas importantes – a antirrábica é aquela clássica, todo mundo conhece, mas também teve a que protege contra uma porção de doenças (a tetravalente, pra ser exato).
E olha, detalhe importante: aproveitaram para orientar os condutores das charretes. Conversa vai, conversa vem, sobre a importância de tratar os bichos direito, de não sobrecarregar o animal, de sempre fornecer água e comida. Educação nunca é demais, né?
Por que isso é tão crucial?
Bom, além do óbvio, que é garantir que os animais não sofram, tem um detalhe prático. Cavalo bem cuidado trabalha melhor, claro. E num lugar onde o turismo é uma fonte de renda vital, isso se reflete diretamente na economia local. É todo mundo ganhando: o animal, o condutor, o turista que aproveita um passeio mais agradável e a comunidade.
Essa iniciativa partiu de uma galera que entende do assunto: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), é claro, mas também contou com a força do Sindicato dos Condutores de Visitantes e a prefeitura de Maracanã, que administra a ilha. Uma união de forças que, francamente, devia ser copiada em todo canto.
Quem viu de perto aprovou. Moradores e até visitantes que estavam por lá na hora elogiaram a iniciativa. É aquela coisa: pequenas ações assim fazem uma diferença danada. Mostram um cuidado com o que é da comunidade, com o bem-estar de todos – inclusive dos animais, que não têm voz para pedir ajuda.
Fica aí o exemplo. Quem sabe outras localidades que também dependem de animais para trabalho e turismo não se animam e replicam a ideia? Afinal, um pouco de cuidado e respeito nunca fizeram mal a ninguém.
