
Pois é, não deu outra: uma usina na região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, acabou de levar uma multa que beira os R$ 180 mil. A razão? Um incêndio — daqueles que assustam — que consumiu uma área gigante de cana-de-açúcar. A coisa foi séria.
O fogo começou no último dia 28 de agosto, por volta das 15h, e rapidamente se alastrou. Mais de 50 hectares viraram cinza. Cinquenta! Dá pra imaginar? A fumaça tomou conta do céu, e o Corpo de Bombeiros trabalhou por horas pra controlar as chamas.
Agora, o pior: a investigação apontou que a queimada teria começado durante uma colheita mecânica. Algo saiu errado — uma faísca, um superaquecimento, quem sabe — e pronto: o estrago tava feito.
Multa aplicada: valor alto e motivo claro
A CETESB não perdoou. A multa aplicada foi de R$ 181.062,86. Não é pouco, né? E o motivo da penalidade foi classificado como “queimada não autorizada em área de cana-de-açúcar”. Ou seja: a usina não tinha permissão pra fazer aquilo.
Além do impacto visual e do risco imediato, queimadas assim soltam uma quantidade absurda de poluentes no ar. A fuligem, a fumaça… tudo isso prejudica a qualidade do respirável na região — e olha que a gente já sofre com queimadas todo ano.
E agora, o que a usina pode fazer?
Bom, ela ainda pode recorrer. Tem prazo, tem processo, tem burocracia — como sempre. Mas a verdade é que o alerta fica: com ou sem recurso, o recado da multa foi dado. E alto.
Incidentes como esse mostram como a fiscalização tem que ser rígida. Porque no fim, quem paga o pato é o meio ambiente — e a gente, que vive nele.