CSN na Mira da Justiça: MPF Acusa Gigante Siderúrgica de Crime Ambiental de Grandes Proporções
MPF denuncia CSN por crime ambiental na Baía de Sepetiba

Eis que a coisa ficou séria para a Companhia Siderúrgica Nacional. O Ministério Público Federal, aqueles caras que não brincam em serviço, acabou de entrar com uma denúncia que promete dar o que falar nos próximos meses.

A acusação? Crime ambiental — e dos graves. Estamos falando de supostos estragos na Baía de Sepetiba, uma área que já sofre tanto com a ação humana...

O que exatamente a CSN teria feito?

Segundo o MPF — e aqui a coisa fica técnica — a empresa teria simplesmente ignorado regras básicas de proteção ambiental. Tipo aquela pessoa que joga lixo na rua e acha que ninguém viu.

Mas calma, não é qualquer coisinha. As acusações incluem:

  • Despejo de efluentes industriais sem o devido tratamento
  • Descumprimento de termos de ajustamento de conduta — aqueles acordos que a empresa já havia assinado
  • Possível contaminação do ecossistema marinho local

O pior? Isso não seria de hoje. Parece que a história vem de longa data, com promessas não cumpridas e prazos que viraram piada interna.

E as consequências?

Bom, se a denúncia prosperar — e o MPF parece ter provas robustas — a CSN pode enfrentar:

  1. Multas que beiram os milhões de reais
  2. Suspensão imediata das atividades irregulares
  3. Obrigação de reparar todo o dano causado
  4. E claro, aquele desgaste de imagem que dói no bolso

Não é brincadeira. A 2ª Vara Federal de Itaguaí já recebeu o caso, e agora a bola está com a Justiça.

O que me deixa pensando: até quando as grandes empresas vão tratar o meio ambiente como lixeira particular? A Baía de Sepetiba, entre tantas outras áreas costeiras do país, já dá sinais claros de esgotamento.

E olha, o timing não poderia ser pior para a CSN. Num momento em que o mercado exige cada vez mais responsabilidade ambiental, essa denúncia chega como um tiro no pé — ou melhor, num lugar mais sensível ainda: no balanço financeiro.

Resta esperar os próximos capítulos. A empresa já se manifestou? Como vai se defender? Uma coisa é certa: o MPF não costuma entrar com denúncias assim sem ter na manga boas cartas.

Enquanto isso, a natureza na Baía de Sepetiba continua pagando o pato — ou melhor, os peixes, os crustáceos, todo o ecossistema que depende daquelas águas.