
Eis que a coisa ficou séria para a Companhia Siderúrgica Nacional. O Ministério Público Federal, aqueles caras que não brincam em serviço, acabou de entrar com uma denúncia que promete dar o que falar nos próximos meses.
A acusação? Crime ambiental — e dos graves. Estamos falando de supostos estragos na Baía de Sepetiba, uma área que já sofre tanto com a ação humana...
O que exatamente a CSN teria feito?
Segundo o MPF — e aqui a coisa fica técnica — a empresa teria simplesmente ignorado regras básicas de proteção ambiental. Tipo aquela pessoa que joga lixo na rua e acha que ninguém viu.
Mas calma, não é qualquer coisinha. As acusações incluem:
- Despejo de efluentes industriais sem o devido tratamento
- Descumprimento de termos de ajustamento de conduta — aqueles acordos que a empresa já havia assinado
- Possível contaminação do ecossistema marinho local
O pior? Isso não seria de hoje. Parece que a história vem de longa data, com promessas não cumpridas e prazos que viraram piada interna.
E as consequências?
Bom, se a denúncia prosperar — e o MPF parece ter provas robustas — a CSN pode enfrentar:
- Multas que beiram os milhões de reais
- Suspensão imediata das atividades irregulares
- Obrigação de reparar todo o dano causado
- E claro, aquele desgaste de imagem que dói no bolso
Não é brincadeira. A 2ª Vara Federal de Itaguaí já recebeu o caso, e agora a bola está com a Justiça.
O que me deixa pensando: até quando as grandes empresas vão tratar o meio ambiente como lixeira particular? A Baía de Sepetiba, entre tantas outras áreas costeiras do país, já dá sinais claros de esgotamento.
E olha, o timing não poderia ser pior para a CSN. Num momento em que o mercado exige cada vez mais responsabilidade ambiental, essa denúncia chega como um tiro no pé — ou melhor, num lugar mais sensível ainda: no balanço financeiro.
Resta esperar os próximos capítulos. A empresa já se manifestou? Como vai se defender? Uma coisa é certa: o MPF não costuma entrar com denúncias assim sem ter na manga boas cartas.
Enquanto isso, a natureza na Baía de Sepetiba continua pagando o pato — ou melhor, os peixes, os crustáceos, todo o ecossistema que depende daquelas águas.