Plantação de Maconha com Energia Solar é Desmantelada na Bahia: 25 Mil Pés Apreendidos em Operação de Impacto
Maconha com energia solar: 25 mil pés apreendidos na BA

Era pra ser a plantação mais 'verde' do sertão baiano — mas no sentido mais errado possível. A Polícia Civil da Bahia acaba de desbaratar um esquema que misturava crime e consciência ambiental, se é que isso existe. No município de Miguel Calmon, a 350 km de Salvador, 25 mil pés de maconha cresciam sob uma lógica inédita: energia solar sustentando o crime.

Pois é. Enquanto a gente debate placas solares pra economizar na conta de luz, o pessoal tava aí inovando — pra pior. A operação, batizada de 'Erva Daninha', encontrou um sistema completo de painéis fotovoltaicos, baterias e tudo mais. Tudo pra manter as luzes de cultivo artificial acesas sem chamar atenção na rede elétrica. Até que… chamou.

Um investimento (literalmente) iluminado

Os investigadores contam que a estrutura era… impressionante, pra ser sincero. Painéis espalhados pela vegetação, inversores, banco de baterias — um investimento que não deve ter sido barato. “É a primeira vez que vemos um cultivo desse porte usando energia renovável no estado”, admitiu um delegado, meio surpreso, meio irritado com a audácia.

Os bandidos pensaram em tudo — menos no óbvio. É que painel solar, por mais discreto que seja, reflete luz. E no meio do mato, isso voa. Literalmente. Foi por uma denúncia anônima e depois por imagens de satélite que a polícia fechou o cerco. Ah, a ironia: tecnologia limpa derrubada por tecnologia de vigilância.

O que foi encontrado no local?

  • 25 mil pés de cannabis em vários estágios de crescimento
  • Dez painéis solares de alta capacidade
  • Baterias estacionárias para armazenamento de energia
  • Sistema de irrigação automatizado
  • Ferramentas de cultivo e beneficiamento

Ninguém foi preso — ainda. Os responsáveis pelo ‘agro negócio’ ilegal fugiram antes da chegada da polícia, mas acredita-se que sejam integrantes de uma facção criminosa que atua no região. A plantação, avaliada em milhões de reais, seria destinada ao abastecimento do mercado do Nordeste.

E agora? A energia ‘limpa’ do crime virou prova. Os equipamentos foram apreendidos e os pés de maconha… bem, esses já tão com os dias contados. O caso vai investigar a origem dos equipamentos — quem vende painel solar pra criminoso, hein? — e aprofundar a rede de financiamento.

No fim, a lição que fica é que a criatividade humana não tem limites — pra bem ou pra mal. E que sustentabilidade, quando aplicada ao errado, vira só mais uma tragédia anunciada.