Bomba no Rio: Setor Audiovisual Injeta R$ 70 Bi no PIB e Ganha Federação Própria
Audiovisual movimenta R$ 70 bi e ganha federação no Rio

O Rio de Janeiro está prestes a virar o epicentro de uma revolução que muita gente nem desconfiava. Na próxima segunda-feira, algo grande acontece: nasce a Federação do Audiovisual, e olha, os números que acompanham esse nascimento são de cair o queixo.

R$ 70 bilhões. É isso mesmo, você não leu errado. Setenta bilhões de reais é o que o setor audiovisual — filmes, séries, produções diversas — injeta no Produto Interno Bruto do país. Parece exagero? Um estudo aprofundado, que será apresentado junto com a federação, confirma essa cifra monumental.

Mais do que entretenimento: uma máquina de gerar riqueza

O que muita gente vê apenas como diversão na tela se revela, na verdade, uma poderosa alavanca econômica. A pesquisa, conduzida pela Consumoteca para o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Audiovisual (IBDA), escancara números que impressionam até os mais céticos.

E não para por aí. O setor é responsável por sustentar — segure bem — cerca de 867 mil postos de trabalho espalhados pelo Brasil. São quase um milhão de pessoas que dependem direta ou indiretamente dessa indústria criativa.

Uma federação que chega na hora certa

A criação da federação não é mera formalidade. Representa um marco histórico para quem trabalha com produção audiovisual no país. A cerimônia de lançamento acontece na Casa Firjan, no Centro do Rio, e promete reunir os principais nomes do setor.

O timing, diga-se de passagem, é perfeito. Num momento em que a economia brasileira precisa de todos os motores funcionando, ter uma organização que una e fortaleça uma cadeia produtiva tão relevante faz toda a diferença.

E pensar que tem gente que ainda acha que cinema e TV são apenas passatempos...

Os bastidores de um setor que não para de crescer

O que poucos percebem é que por trás de cada filme ou série nacional existe um ecossistema complexo e vibrante. Desde o roteirista que rascunha as primeiras ideias até a equipe de pós-produção que dá os últimos retoques, passando por uma infinidade de profissionais especializados.

  • Geração de empregos qualificados: Diferente de muitos setores, o audiovisual demanda mão de obra altamente especializada
  • Efeito multiplicador: Cada real investido em produção circula por diversas outras indústrias
  • Visibilidade internacional: Produções de qualidade colocam o Brasil no mapa global do entretenimento

O estudo da Consumoteca vai além dos números frios. Ele mapeia como esse dinheiro se espalha pela economia — desde o aluguel de equipamentos até a contratação de serviços locais durante as filmagens.

O Rio no centro das atenções

Não é por acaso que a federação nasce na Cidade Maravilhosa. O Rio sempre foi um polo cultural efervescente, com paisagens que parecem feitas para o cinema — embora a produção audiovisual seja forte em várias regiões do país.

A escolha da cidade como sede do lançamento simboliza esse reconhecimento. E mais: sinaliza que o setor está se organizando para ganhar ainda mais musculatura nos debates sobre políticas públicas e incentivos.

Quem diria que as câmeras e holofotes poderiam iluminar também o desenvolvimento econômico nacional? O audiovisual brasileiro está mostrando que é muito mais do que arte — é negócio, e dos grandes.