Era um dia como qualquer outro em Barra Mansa — até que as chamas começaram a subir. Não aquelas do calor típico do inverno, mas as que devoram árvores e deixam o cheiro de cinza no ar. E no meio disso tudo, um homem, agora sob custódia, que segundo testemunhas, parecia ter pressa em sumir dali.
A Polícia Militar chegou rápido — coisa de quem já está acostumado com esse tipo de chamado. O suspeito, um cara de uns 30 e poucos anos, não resistiu muito. "Ele tentou correr, mas a fumaça já tinha chamado atenção de meio bairro", contou um vizinho, que preferiu não se identificar. Coisa de quem tem medo, né?
O que se sabe até agora
- O incêndio começou por volta das 15h, perto de um córrego — lugar que, ironicamente, tinha água, mas não o suficiente pra apagar a ganância de alguém.
- Bombeiros levaram quase uma hora pra controlar as chamas. Dá pra imaginar o tamanho do estrago.
- No bolso do suspeito? Isqueiros. Mais de um. Coisa de quem não estava ali pra acender cigarro, certo?
O delegado responsável pelo caso — um sujeito que já viu de tudo nessa vida — disse que vão investigar se o cara agiu sozinho. "Tem gente que acha que queimar mato é brincadeira, mas esquece que pode virar crime ambiental sério", soltou, enquanto assinava os papéis da prisão.
E agora?
Enquanto isso, a área queimada fica lá, cheirando a derrota. Os pássaros que viviam ali? Sumidos. As árvores? Nem se fala. E o pior: isso acontece todo ano, como se fosse normal. Será que dessa vez a justiça vai pegar pesado? A gente torce — mas não segura muito o fôlego.
Ah, e se você pensa em fazer algo parecido: saiba que as câmeras de segurança estão cada vez mais espertas. E os vizinhos também.
