Multa de R$ 1.057 por pescar camarão durante Piracema em Rosana
Homem multado por pesca ilegal durante Piracema em SP

Um homem de 58 anos foi multado em mais de mil reais pela Polícia Ambiental após ser flagrado capturando camarões durante o período da Piracema, em Rosana, no interior de São Paulo. O fato ocorreu na última terça-feira (2) e resultou na apreensão de quase três quilos do crustáceo.

Flagrante durante operação de fiscalização

De acordo com a corporação, uma equipe realizava o policiamento preventivo da Operação Piracema na margem esquerda do Rio Paraná. O objetivo da ação era coibir a pesca predatória, prática proibida durante a época de reprodução dos peixes. Os agentes avistaram o pescador apanhando camarão no barranco do rio, próximo à sua embarcação.

Ao perceber a aproximação dos policiais, o homem tentou se desfazer das evidências. Ele tentou descartar um saco que continha os camarões já capturados. No entanto, foi abordado e, após buscas no local, os militares encontraram o material.

Material apreendido e multa aplicada

Com o pescador foram encontrados 2,85 quilos de camarão, além do puçá – instrumento utilizado para a captura. Todo o pescado foi devolvido ao seu habitat natural, e o petrecho de pesca foi apreendido, ficando à disposição da Justiça.

Um auto de infração foi lavrado contra o envolvido. A multa aplicada foi no valor de R$ 1.057,00. A penalidade foi aplicada com base no artigo 35 da Resolução SIMA nº 05/2021, por pescar em período proibido.

Processo criminal e alerta aos pescadores

Além da multa administrativa, o caso terá desdobramentos criminais. A ocorrência será encaminhada à Delegacia de Polícia Civil do distrito de Primavera. O homem irá responder por infringir, em tese, o artigo 34 da Lei Federal 9605/98, que também trata da pesca em período proibido.

O episódio serve de alerta para que pescadores amadores e profissionais fiquem atentos ao calendário da Piracema. O período de defeso é crucial para a reprodução e manutenção dos estoques pesqueiros nos rios brasileiros. A fiscalização tem sido intensificada para proteger a fauna aquática, especialmente em regiões como o Rio Paraná.