Parece que o sol resolveu castigar com tudo o sertão piauense esta semana. E não é exagero — os termômetros prometem marcar números que mais parecem lenda urbana, beirando os 38 graus Celsius em pleno início de setembro. Algo, digamos, pouco comum para o período.
Quem mora em cidades como Batalha, Brasileira, ou até mesmo em Pedro II — sim, aquela mesma da famosa produção de opala — deve se preparar para dias de muito calor. A umidade relativa do ar, coitada, vai despencar para níveis críticos, chegando perto dos 20%. Isso significa que respirar pode ficar mais difícil, e a pele pedirá hidratação constante.
E não para por aí...
Segunda e terça-feira prometem ser os dias mais intensos. A Defesa Civil já emitiu alertas — e não é para menos. Com umidade baixa e calorão típico do semiárido, o risco de problemas de saúde aumenta, especialmente entre idosos e crianças.
Mas calma, não é motivo para pânico. A gente sabe que o piauiense é resiliente — afinal, conviver com o calor quase o ano inteiro não é pra qualquer um. Mesmo assim, todo cuidado é pouco. Hidratação é a palavra de ordem. Água, sucos naturais e até aquela água de coco gelada podem ser grandes aliadas.
E as chuvas? Nem sinal.
Pois é. A previsão não indica nenhuma frente fria ou massa de ar que possa aliviar o time do calor. O céu deve permanecer claro, quase sem nuvens, o que facilita a incidência solar direta. Melhor evitar atividades ao ar livre entre 10h e 16h — sério mesmo.
E se você pensa que é só no interior que o calor aperta, engano seu. Até a capital, Teresina, entra no páreo — com máximas que podem chegar perto dos 36°C. A famosa “Cidade Verde” vai precisar mesmo de toda a sombra que encontrar.
Para completar, o tempo seco aumenta o risco de queimadas. Qualquer faísca pode virar um incêndio de proporções sérias. Então, nada de jogar ponta de cigarro pela janela do carro, viu?
No fim das contas, a recomendação é uma só: respeite o calor. Use roupas leves, evite exposição prolongada ao sol e fique de olho em idosos e crianças. A natureza avisa — agora é a nossa vez de escutar.
