
O Brasil está dividido entre duas realidades climáticas bem distintas nesta semana. Enquanto os gaúchos, catarinenses e paranaenses se preparam para encarar uma frente fria — daquelas que fazem a gente repensar o guarda-roupa —, o resto do país continua sob um sol que parece ter esquecido o significado de "poupar".
No Sul, a coisa fica séria. A massa de ar polar avança como um convidado inesperado que decide prolongar a visita. Temperaturas despencando, ventos cortantes e aquela umidade que gruda na pele. Quem diria, né? Julho sendo julho, como sempre.
E no resto do país?
Bem... se você mora no Sudeste, Centro-Oeste ou Nordeste, pode guardar o guarda-chuva. O tempo segue firme e seco — tão seco que até os cactos estão pensando em pedir água. Nas capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, os termômetros não dão trégua, marcando mínimas que beiram o "tá de brincadeira" e máximas que fazem a sombra sumir correndo.
Ah, o Norte? Lá a história é outra. A umidade continua alta, mas sem grandes surpresas — o que já é uma surpresa, considerando como o clima tem se comportado ultimamente.
Efeitos colaterais
- No Sul: roupas de frio saindo do armário e aquecedores trabalhando horas extras
- Nas outras regiões: hidratantes e protetor solar em peso na lista de compras
- Agricultura: enquanto alguns cultivos agradecem, outros torcem o nariz
Os meteorologistas — aquelas pessoas que acertam o tempo quase tanto quanto eu acerto os palpites do bicho — indicam que essa divisão climática deve continuar pelos próximos dias. Então, se você está no Sul, já sabe: é hora de tirar aquele casaco esquecido no fundo do armário. Para os demais... bem, continuem bebendo água, porque pelo visto o verão resolveu chegar mais cedo este ano.
E aí, como está o tempo aí na sua cidade? Aqui parece que o sol resolveu fazer hora extra — e sem receber por isso, diga-se de passagem.