Ciclone e Veranico em SP: Alerta Máximo no Estado com Ventos de 100 km/h e Calor de 35°C
Ciclone e veranico colocam SP em alerta máximo

Parece que São Paulo resolveu embarcar numa montanha-russa climática de dar vertigem. Enquanto a gente ainda se vira com o tempo seco — aquele que resseca a garganta e faz a poeira dançar no ar —, os meteorologistas já apontam para o mapa: um ciclone extratropical, daqueles bem potentes, está a caminho do litoral sul e do Vale do Ribeira.

E não é qualquer ventinho. A previsão é de rajadas que podem facilmente ultrapassar os 80, talvez até 100 quilômetros por hora. Já imaginou? É vento suficiente para derrubar placas, árvores e, claro, deixar todo mundo em alerta. A Defesa Civil não perdeu tempo e já soltou o aviso: atenção redobrada a partir desta terça-feira (20).

O Contraste que Ninguém Pediu

E como se não bastasse o furacãozinho de estimação, eis que surge o veranico. Sim, aquela massa de ar quente que teima em aparecer no meio do inverno, fazendo a temperatura disparar. Alguns termômetros pelo estado podem marcar nada menos que 35 graus Celsius. Um calor de rachar, completamente fora de época.

É aquele tipo de fenômeno que te faz coçar a cabeça. De um lado, o ciclone trazendo o caos com ventanias e possíveis temporais; do outro, um sol de rachar o coco, típico de verão. São Paulo, sempre dramática, não faz nada pela metade.

O Que Esperar e Como se Preparar

A Defesa Civil é clara: o risco hidrológico é real. Com tanta chuva concentrada em pouco tempo, principalmente no litoral, não se discarta a possibilidade de enxurradas rápidas e até deslizamentos em áreas mais vulneráveis. Quem mora em encostas ou perto de rios sabe, a atenção tem que ser triplicada.

  • Ventos Fortes: Segure tudo que não está pregado! Telhas, antenas e até móveis leves na varanda podem virar projetéis.
  • Chuvas Intensas: Volume alto em curto período. O risco de alagamentos relâmpago é considerável, principalmente na baixada.
  • Calor Intenso: Hidratação é a palavra de ordem. E evitar os horários mais quentes, entre 10h e 16h, não é má ideia.

Os modelos do Cemaden e do Inmet convergem num ponto: a semana será de extremos. E a gente, é claro, no meio dessa bagunça toda. Resta se informar pelos canais oficiais e, claro, não subestimar os avisos. A natureza, quando resolve dar o ar da graça, não brinca em serviço.