Alerta de umidade baixa atinge 34 cidades do Sertão da Paraíba — veja cuidados
Alerta de umidade baixa no Sertão da Paraíba

O Sertão paraibano está ficando com aquele clima de faroeste — seco, poeirento e com um sol que não perdoa. E não é exagero não. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) soltou um alerta sério de baixa umidade relativa do ar para nada menos que 34 municípios da região. Aviso amarelo, que é pra ficar esperto, não pra entrar em pânico.

Segundo o órgão, a umidade pode despencar para níveis entre 12% e 20% — coisa de cinema, mas do tipo que a gente prefere evitar. A situação mais crítica deve acontecer entre esta segunda-feira (1º) e a quarta (3). E olha, não é brincadeira: níveis assim podem detonar a saúde, principalmente de idosos e crianças.

Mas afinal, que cidades estão nessa fria? A lista é grande e inclui lugares como Cajazeiras, Sousa, Patos, Pombal e Catolé do Rocha. Quase todo o Sertão está de olho no céu — ou melhor, na falta dele.

E aí, o que fazer quando o ar fica tão seco?

Pois é. A recomendação oficial é daquelas que a vó já sabia, mas a gente teima em esquecer:

  • Beber água até não aguentar mais. Hidratação é lei.
  • Evitar exercício ao ar livre entre as 10h e as 16h — horário de pico do sol.
  • Usar umidificador ou até uma bacia com água no quarto. Gambiarra que salva.
  • Passar protetor solar e usar chapéu. Sim, mesmo que você seja do interior e ache que «já está acostumado».

E não é só desconforto, viu? Baixa umidade pode causar desde ressecamento na pele e nos olhos até problemas respiratórios mais sérios. Quem já tem asma ou rinite sabe bem do que estou falando.

Não é a primeira vez, e provavelmente não será a última

Quem mora no Sertão já conhece essa dança. Todo ano, por volta de setembro, o tempo fecha — ou melhor, abre demais — e a umidade cai. É a tal da «seca úmida», que paradoxalmente é mais seca que úmida.

O INMET avisa: o alerta vale até às 18h de quarta-feira, mas a situação pode se prolongar. Melhor não dar sorte ao azar e já ir se preparando.

Fica a dica: se você tá na região, melhor ficar de olho no termômetro e no hidrômetro — daquele que mede a água que você bebe, não o da conta. Sua saúde agradece.