Crise Hídrica em Sergipe: Moradores de Aracaju, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro Enfrentam Dias sem Água
Crise hídrica em Sergipe: falta de água afeta milhares

Imagine acordar de manhã e descobrir que não tem uma gota d'água na torneira. Pois é, essa tem sido a realidade cruel para milhares de sergipanos desde o último final de semana. A coisa tá feia mesmo.

Não é exagero dizer que a situação beira o caos em partes de Aracaju, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro. O problema? Uma interrupção no fornecimento que pegou todo mundo de surpresa — e desprevenido.

O Que Diabos Aconteceu?

Pelo que apurei, a Deso — nossa companhia de águas — precisou fazer uma parada emergencial no sistema. Algo relacionado a intervenções urgentes na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Sergipe. Coisa de técnico, mas o resultado prático todo mundo sente na pele.

Os bairros mais afetados em Aracaju são aqueles que dependem desse sistema específico. Estamos falando de lugares como Industrial, Jardim Centenário, Santos Dumont, Palestina, Inácio Barbosa... a lista é longa, e o desespero também.

E a Solução? Quando Volta?

A Deso garante que está trabalhando a todo vapor — porque obviamente ninguém para por vontade própria — mas o retorno gradual só deve acontecer a partir das primeiras horas de segunda-feira. Sim, você leu certo: segunda-feira. Até lá, paciência (e baldes) são necessários.

Ah, e tem um detalhe: mesmo quando o abastecimento voltar, não espere que a água chegue com força total imediatamente. O sistema precisa de tempo para se recompor — especialmente nos pontos mais altos e nas extremidades das redes. É física pura, não tem jeito.

Como Estão Lidando?

O jeito é se virar nos 30. Carros-pipa foram acionados, é claro, mas sabemos bem que isso não resolve pra todo mundo. Tem gente acumulando água em baldes, outras comprando galões a preços absurdos — o comércio local, como sempre, se aproveita da desgraça alheia.

E olha, não é só incômodo. É problema de saúde pública, risco de desidratação, dificuldade para cozinhar, higiene comprometida... uma cadeia de transtornos que a gente só percebe quando falta.

E Agora?

A recomendação oficial é economizar ao máximo o que tiver — se é que você tem algo. Evitar lavar calçadas, carros, e dar descargas desnecessárias. Coisas básicas, mas que fazem diferença quando a situação aperta.

Enquanto isso, a gente fica na torcida para que o serviço seja restabelecido o mais rápido possível — e que interrupções assim não vire rotina. Porque convenhamos: em pleno 2025, ainda passar por isso é de lascar.