
Em um trabalho que une tradição milenar e rigor científico, um pesquisador indígena mapeou 150 espécies de plantas medicinais em seu território ancestral. A pesquisa, que durou três anos, revela usos terapêuticos pouco conhecidos pela medicina ocidental.
Sabedoria que vem da terra
O estudo catalogou desde ervas para tratamento de doenças respiratórias até raízes com propriedades anti-inflamatórias. "Cada planta tem seu espírito e seu propósito", explica o pesquisador, que prefere não ser identificado para proteger os saberes tradicionais de sua comunidade.
Método científico com abordagem indígena
A pesquisa combinou:
- Entrevistas com anciãos da comunidade
- Coleta e identificação botânica
- Análise laboratorial de compostos ativos
- Registro dos rituais de preparo
Preservação do conhecimento ameaçado
O trabalho surge como ferramenta crucial para salvaguardar saberes que estão desaparecendo com as gerações mais velhas. "É nossa responsabilidade documentar esse conhecimento antes que se perca", alerta o antropólogo que supervisionou o projeto.
Potencial para a medicina moderna
Dentre as descobertas mais promissoras destacam-se:
- Uma trepadeira com efeitos analgésicos comparáveis a medicamentos sintéticos
- Folhas que aceleram a cicatrização de feridas
- Cascas com propriedades antiparasitárias
O próximo passo será analisar quimicamente essas plantas para validar seus usos tradicionais e explorar possíveis aplicações farmacêuticas.