Goiás se destaca como única cidade fora da Ásia a produzir terras raras em escala comercial
Goiás produz terras raras em escala comercial

Imagine um tesouro escondido no coração do Brasil – não ouro ou diamantes, mas algo ainda mais valioso no mundo tecnológico. Goiás, sim, nosso estado do Centro-Oeste, está fazendo história como a única região fora da Ásia capaz de produzir terras raras em escala comercial. E olha que isso não é pouca coisa!

Os quatro elementos que estão revolucionando a indústria

Dentre os 17 elementos químicos classificados como terras raras, quatro se destacam na produção goiana:

  • Neodímio – esse aqui é o queridinho dos motores de carros elétricos e turbinas eólicas
  • Praseodímio – dá um brilho especial às ligas metálicas e aos vidros de proteção
  • Disprósio – essencial para imãs permanentes de alta performance
  • Térbio – peça-chave nas telas de smartphones e lâmpadas de baixo consumo

E sabe o que é mais impressionante? Enquanto a China domina cerca de 90% do mercado global, Goiás está começando a mudar esse jogo. Quem diria, hein?

Por que isso é tão importante?

Num mundo cada vez mais digital e sustentável, esses elementos são como o sal da terra – literalmente! Sem eles, esqueça:

  1. Seu celular de última geração
  2. Carros elétricos com boa autonomia
  3. Turbinas eólicas eficientes
  4. Equipamentos médicos de precisão

O geólogo Carlos Mendes, que trabalha na região há 15 anos, me contou: "A gente sempre soube que tinha algo especial aqui, mas só agora a tecnologia permitiu explorar de forma viável". E como ele está certo!

Mas calma, não é só festa. A extração desses minerais exige cuidados ambientais redobrados – afinal, ninguém quer pagar o preço da sustentabilidade com danos ao meio ambiente, certo?

O futuro que se desenha

Com investimentos chegando e a demanda global disparando, Goiás pode se tornar o novo eldorado tecnológico. Só pra você ter ideia, estima-se que a produção local possa suprir até 5% da demanda mundial nos próximos cinco anos.

Não é à toa que os olhos do mundo estão voltados para nosso cerrado. Quem viver, verá!