As cenas são de cortar a respiração — e não, não é exagero. Nesta quarta-feira (2), um vídeo que circula nas redes sociais mostra o que parece ser um daqueles momentos em que o tempo simplesmente para. A Polícia Federal, em operação de combate ao garimpo ilegal, se envolveu num tiroteio pesado com garimpeiros dentro da Terra Indígena Sararé, no noroeste de Mato Grosso.
Dá pra ouvir os estampidos secos dos disparos no material, que foi gravado de algum ponto alto — talvez um morro ou até mesmo um drone. A paisagem, que deveria ser de paz, vira palco de um conflito que parece saído de um filme. E o pior: isso é real, muito real.
Operação em andamento
A PF confirmou que a operação segue rolando, mas preferiu não dar muitos detalhes enquanto os agentes ainda estão em campo. É compreensível — ninguém quer prejudicar a segurança dos policiais. Mas as imagens falam por si só.
Parece que a coisa começou quando os federais chegaram para desmantelar estruturas de garimpo clandestino. Os garimpeiros, claro, não receberam a visita de braços abertos. O resultado? Troca de tiros que, convenhamos, não era exatamente o que se esperava numa manhã qualquer no interior mato-grossense.
O que se sabe até agora
- A operação começou nas primeiras horas da manhã
- Há registros de vários disparos de arma de fogo
- O vídeo foi gravado por testemunhas, mas a autoria ainda é incerta
- A PF não confirma se há feridos — e torcemos que não
- A Terra Indígena Sararé é constantemente alvo de invasões
Não é a primeira vez que a região vira notícia por conflitos assim. A terra indígena, que fica nos municípios de Conquista D'Oeste e Pontes e Lacerda, vive sob tensão constante. Os garimpeiros ilegais insistem em explorar a área, enquanto os indígenas — os legítimos donos da terra — sofrem as consequências.
Um problema que teima em não acabar
É desanimador pensar que em pleno 2025 ainda precisemos ver cenas como essas. O garimpo ilegal nas terras indígenas parece aquela ferida que não sara — você trata de um lado, e ela inflama do outro. As autoridades fazem operações, prendem, apreendem equipamentos... e semanas depois tudo volta ao mesmo.
O que me deixa pensando: será que algum dia vamos conseguir resolver essa equação maluca? De um lado, a proteção dos povos originários e do meio ambiente. Do outro, uma atividade econômica ilegal que, infelizmente, ainda atrai muita gente.
Enquanto isso, as imagens do confronto continuam circulando — e servindo como um alerta doloroso de que a situação está longe de ser resolvida. A PF prometeu divulgar mais informações assim que a operação terminar. Aguardemos, mas sem muito otimismo, porque essa história parece ter mais capítulos pela frente.
