O Brasil BioMarket, iniciativa do Sebrae durante a COP30 em Belém, encerrou sua participação na Conferência do Clima com um resultado impressionante: aproximadamente R$ 800.000 em vendas. A loja colaborativa funcionou como uma vitrine da bioeconomia brasileira, demonstrando o potencial econômico dos produtos sustentáveis.
O sucesso da vitrine sustentável
Batizada de "vitrine de bioeconomia" pelo Sebrae, o empreendimento reuniu em suas prateleiras cerca de 1.135 itens de 250 pequenos negócios que tinham como proposta unir sustentabilidade, ancestralidade e tecnologia. A diversidade de produtos chamou a atenção dos visitantes internacionais que passaram pela conferência.
Entre os itens mais destacados estavam biocosméticos desenvolvidos a partir de óleos amazônicos, calçados e biojoias produzidos com látex natural, além de alimentos e bebidas típicas da região e peças de design inspiradas na rica fauna e flora brasileiras.
Estratégia de posicionamento
O Sebrae adotou uma estratégia inteligente ao operar a Brasil BioMarket simultaneamente em dois locais estratégicos: a Green Zone da COP30 e a En-Zone da entidade. Essa dupla presença permitiu maior visibilidade e acesso a diferentes públicos participantes do evento climático global.
A iniciativa, que aconteceu em novembro de 2025, mostrou que a bioeconomia não é apenas uma questão ambiental, mas também uma oportunidade econômica real para pequenos empreendedores brasileiros. O sucesso de vendas comprova o interesse crescente por produtos que combinam inovação, tradição e responsabilidade ambiental.
Impacto para os pequenos negócios
Para os 250 pequenos negócios participantes, a Brasil BioMarket representou uma oportunidade única de acesso ao mercado internacional e valorização de seus produtos. A experiência demonstrou como a sustentabilidade pode ser um diferencial competitivo importante no cenário global.
O resultado financeiro expressivo, somado à visibilidade obtida durante um dos eventos ambientais mais importantes do mundo, consolida a bioeconomia como um caminho promissor para o desenvolvimento sustentável do Brasil, especialmente para regiões como a Amazônia, que detém grande parte da biodiversidade explorada nos produtos.