Vulcão na Islândia entra em erupção e obriga turistas a deixar resort às pressas — veja imagens impressionantes
Vulcão na Islândia entra em erupção; turistas evacuados

Era para ser um dia como qualquer outro no Blue Lagoon Resort, com turistas relaxando nas águas termais sob o céu cinzento típico da Islândia. Mas o planeta tinha outros planos — e não avisou ninguém.

Por volta das 14h30 (horário local), a terra tremeu como um gigante acordando de um sono profundo. Não foram 3, nem 5, mas 17 tremores em menos de uma hora — um prenúncio do que estava por vir.

O momento do caos

"Parecia que alguém tinha ligado um fogão infernal debaixo da nossa cama", descreve Marcos Oliveira, um turista brasileiro que estava no spa quando tudo começou. E não era exagero.

A apenas 3km dali, o vulcão Fagradalsfjall — que já dava sinais de inquietação há semanas — decidiu colocar seu espetáculo pirotécnico natural em cartaz. E que estreia!

  • Colunas de fogo atingindo 100m de altura
  • Rios de lava escorrendo como chocolate derretido (só que a 1.200°C)
  • Uma cortina de cinzas que escureceu o céu em minutos

Os funcionários do resort, treinados para isso (afinal, isso é Islândia, né?), agiram rápido. Em 22 minutos, todos os 850 hóspedes estavam a caminho de Reykjavik em ônibus de emergência.

E agora?

As autoridades islandesas, que já esperavam por isso — o país tem um PhD em lidar com vulcões mal-comportados —, estão monitorando a situação 24/7. O maior medo?

  1. Que a lava atinja a estrada principal para a capital
  2. Que as cinzas perturbem o tráfego aéreo (lembra do Eyjafjallajökull em 2010?)
  3. Que turistas aventureiros tentem chegar muito perto para fotos Instagramáveis

Por enquanto, o aeroporto internacional continua operando, mas com avisos de possível cancelamento de voos. E o Blue Lagoon? Fechado "até segunda ordem" — ou até o vulcão decidir que já deu o show suficiente por hoje.

Moradores locais, acostumados com os caprichos da natureza, parecem mais preocupados com a possibilidade de as cinzas estragarem seus jardins do que com qualquer risco real. "Já vimos coisa pior", diz Sigridur, dona de uma loja de lãs próxima, enquanto observa a fumaça no horizonte. "Mas os turistas... esses sempre entram em pânico."