Ventos Assassinos: Rajadas Ultrapassam 100 km/h e Deixam Rastro de Destruição em Ministro Andreazza
Ventania destrói cidade em Rondônia e deixa feridos

Parecia um dia comum no interior de Rondônia, até que o céu escureceu de repente e o vento começou a rugir como um animal enfurecido. Por volta das 16h30 desta segunda-feira (01), os moradores de Ministro Andreazza presenciaram algo que muitos jamais haviam visto: rajadas de vento que superaram os 100 km/h, transformando a tranquilidade do município em um cenário de caos absoluto.

As ruas, outrora pacatas, viraram um campo de batalha contra a fúria da natureza. Árvores centenárias—que resistiram a décadas de intempéries—simplesmente tombaram como palitos de fósforo. Os estalos dos troncos cedendo ecoavam pela cidade, intercalados com o som de telhados sendo arrancados e vidraças estilhaçando.

O Saldo Aterrorizante

Quando a poeira baixou (literalmente), o cenário era desolador. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas—nada grave, graças a Deus, mas assustadoramente real. Duas delas precisaram ser levadas às pressas para o Hospital Municipal de Pimenta Bueno, enquanto as outras receberam atendimento local.

E os prejuízos materiais? Bem, foram significativos. Diversas residências sofreram danos estruturais sérios, com telhados parcial ou totalmente destruídos. A queda de árvores—inclusive sobre veículos—e os destelhamentos foram os grandes vilões dessa história.

A Resposta das Autoridades

Imediatamente, o Corpo de Bombeiros entrou em ação, atendendo às ocorrências que pipocavam por toda a cidade. A Defesa Civil não ficou para trás, acionando seu plano de contingência para avaliar os estragos e prestar auxílio às famílias afetadas.

E aqui vai um detalhe importante: a ventania não escolheu vítimas. Até a sede do Detran local foi atingida, com parte do telhado sendo levado pelo vendaval. Imagina só a cena—documentos voando, móveis encharcados, o caos instalado num lugar que já é naturalmente burocrático.

O que causou tamanha fúria? Segundo especialistas, trata-se de um fenômeno meteorológico raro para a região, possivelmente relacionado a fortes correntes de ar que se formaram na atmosfera superior. Não foi um tornado, mas chegou perto—muito perto.

Enquanto isso, os moradores—ainda atordoados—começam a limpar os estragos. É aquela velha história: a natureza nos lembra, de vez em quando, quem realmente manda no pedaço. E desta vez, ela fez questão de dar uma aula particular aosandreazenses.