Parecia mais um dia comum no calendário de Sidrolândia, mas o céu resolveu escrever uma história diferente. De repente, sem muito aviso – a não ser aquele ar pesado que precede o pandemônio –, uma tempestade violenta simplesmente desabou sobre a cidade. E não foi qualquer uma. Os ventos, meus amigos, eram daqueles que assoviam medo, chegando a atingir velocidades brutais, capazes de transformar galhos grossos em projéteis perigosos.
O estrago? Impressionante. A MS-162, uma importante artéria do estado, virou um palco de destruição. Árvores que antes embelezavam a paisagem jaziam no asfalto como gigantes derrotados, bloqueando completamente a passagem. A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) não teve outra saída a não ser interditar a pista – uma medida necessária, mas que, com certeza, virou a rotina de muitos motoristas de pernas para o ar.
E olha, a coisa foi séria. A Defesa Civil do estado já acionou seus protocolos de emergência, correndo contra o relógio para avaliar a extensão dos prejuízos. A pergunta que fica no ar, e ninguém quer fazer, é: será que alguém se machucou no meio dessa confusão toda? Até agora, felizmente, não há registros de vítimas. Um alívio, convenhamos, num cenário desses.
O Que Fazer Quando o Céu Desaba?
É nessas horas que a gente se toca: a força da natureza é humilhante. A Defesa Civil, é claro, já soltou o alerta geral. As recomendações são aquelas que a gente sabe de cor, mas sempre ignora até levar um susto:
- Evitar, de qualquer jeito, trafegar por estradas durante ou logo depois de temporais. Árvores e postes podem cair a qualquer instante, e não é exagero.
- Ficar longe de estruturas que parecem frágeis. Placas de propaganda, telhados velhos, você sabe bem.
- Procurar um abrigo seguro e, pelo amor de Deus, não encarar a fúria do tempo como se fosse um desafio.
O tempo agora é de limpar a bagunça e contabilizar os estragos. Enquanto as equipes trabalham na desobstrução da rodovia, o povo de Sidrolândia tenta retomar a normalidade – ou pelo menos o que sobrou dela depois da passagem desse temporal memorável, e não no bom sentido.
