Temporal decapita estátua do Cristo Redentor no Tocantins: veja imagens do estrago
Temporal decapita Cristo Redentor no Tocantins

Uma violenta tempestade que atingiu o Tocantins na última quarta-feira (5) causou danos impressionantes ao patrimônio da cidade de Paraíso do Tocantins. O monumento do Cristo Redentor, um dos símbolos mais importantes do município, teve sua cabeça literalmente arrancada pela força dos ventos que ultrapassaram 80 km/h.

Força da natureza surpreende moradores

Os ventos intensos que acompanharam o temporal foram suficientes para decapitar a estátua de aproximadamente 5 metros de altura, localizada em uma área elevada da cidade. O impacto foi tão forte que a cabeça do Cristo Redentor foi projetada a vários metros de distância do corpo principal.

"Foi uma cena assustadora - relata a dona de casa Maria Santos, moradora do bairro. "O barulho do vento era ensurdecedor e quando amanheceu, vimos que o Cristo havia perdido a cabeça. É algo que choca toda a comunidade".

Prefeitura mobilizada para restauração

Imediatamente após o ocorrido, a Prefeitura de Paraíso do Tocantins enviou uma equipe técnica para avaliar os estragos. Segundo o prefeito Moisés Azevedo, o processo de restauração já está sendo planejado.

"Este monumento é muito significativo para nossa cidade e para os fiéis. Já estamos tomando as providências para restaurá-lo o mais breve possível", afirmou o prefeito.

Danos se estendem por toda a região

Além do Cristo Redentor, a tempestade causou outros prejuízos significativos na região:

  • Queda de árvores em várias ruas do centro
  • Interrupção no fornecimento de energia elétrica
  • Danos em telhados de residências e comércios
  • Alagamentos em áreas baixas da cidade

Histórico do monumento

O Cristo Redentor de Paraíso do Tocantins foi inaugurado há 15 anos e tornou-se um ponto turístico e de peregrinação religiosa. A estátua era uma réplica em menor escala do famoso Cristo do Corcovado, no Rio de Janeiro, e simbolizava a fé e a resistência da comunidade local.

Especialistas em meteorologia alertam que eventos climáticos extremos como este têm se tornado mais frequentes na região centro-norte do Brasil, exigindo maior preparo das cidades para enfrentar situações similares no futuro.