Maré alta vira pesadelo em Santos: ruas alagadas e caos no trânsito após ressaca do mar
Ressaca marítima causa caos em Santos com ruas alagadas

Quem acordou em Santos nesta quarta-feira (30) se deparou com um cenário digno de filme apocalíptico. A ressaca marítima — aquela velha conhecida dos moradores da região — resolveu dar as caras com força total, transformando ruas em rios e o trânsito num verdadeiro quebra-cabeça.

Não foi brincadeira não. A Avenida Conselheiro Nébias, uma das principais da cidade, parecia mais um canal de Veneza — só que sem o charme italiano. Carros? Nem pensar. Alguns motoristas mais teimosos até tentaram, mas acabaram se arrependendo amargamente quando a água começou a bater na porta dos veículos.

O caos em números

A Defesa Civil não teve sossego:

  • Mais de 15 pontos de alagamento mapeados
  • 5 vias completamente interditadas
  • Inúmeros comércios com prejuízos incalculáveis

E olha que a maré nem estava nas suas alturas máximas ainda! Quem vive por ali sabe: quando a Lua resolve puxar o oceano com mais vontade, a situação pode ficar bem pior.

"Já virou rotina", diz morador

Seu Antônio, dono de uma pequena mercearia na orla, já perdeu as contas de quantas vezes viu sua loja invadida pela água salgada. "Todo ano é a mesma novela", desabafa, enquanto tira a lama do chão com uma pá. "A gente se prepara, mas quando vem assim forte, não tem jeito."

Enquanto isso, no Twitter, os santistas dividiam entre desespero e humor negro. "Santos: a Veneza brasileira (mas sem os gondoleiros e com muito mais stress)", brincou um usuário, acompanhado de fotos de carros semi-submersos.

E agora?

As autoridades prometem monitorar a situação de perto, especialmente com a previsão de novas ondas altas nos próximos dias. Enquanto isso, o conselho é velho conhecido dos moradores:

  1. Evite áreas baixas
  2. Não enfrente alagamentos
  3. Mantenha documentos importantes em local seguro

Parece simples, né? Mas quando a natureza resolve mostrar sua força, às vezes o melhor mesmo é respeitar — e torcer para que os estragos sejam os menores possíveis.