O domingo, 14, em Mogi das Cruzes foi marcado por tensão e muito trabalho para o Corpo de Bombeiros. Dois focos de incêndio distintos, e de proporções consideráveis, acenderam o alerta ambiental na cidade. Parece que o tempo seco resolveu dar um golpe baixo na nossa região.
O primeiro deles, e talvez o mais complexo, aconteceu numa área de mata próxima ao Jardim Armênia. Segundo as primeiras informações que circularam – e olha, a fumaça era visível de longe –, o fogo começou por volta das 15h. Os ventos, que não deram trégua, espalharam as chamas com uma velocidade assustadora, complicando demais a vida dos heróis de plantão.
Mas não parou por aí. Quase que ao mesmo tempo, outro incêndio de menor escala, mas ainda assim preocupante, foi registrado no Bosque das Américas. Dois fronts de batalha contra o fogo. Os bombeiros, é claro, tiveram que dividir forças e estratégias para conter a situação antes que saísse totalmente do controle.
Uma Corrida Contra o Tempo (e o Vento)
Combater um incêndio florestal nunca é simples, mas com as condições climáticas daquele dia… Nossa. A umidade relativa do ar lá embaixo e aqueles ventos fortes e persistentes criaram o cenário perfeito para o desastre. Era como se o fogo tivesse vida própria, se alimentando da vegetação seca e se espalhando sem piedade.
Os profissionais empregaram técnicas manuais, usando abafadores e bombas de água, numa verdadeira demonstração de esforço físico e coragem. Helicópteros? Não, dessa vez o trabalho foi no braço, no suor e na determinação de cada um. Até o momento, a causa dos incêndios ainda é um mistério – se foi acidental, natural ou, Deus nos livre, criminosa. A investigação vai apurar.
O Silêncio que Preocupa
A boa notícia, e isso é um alívio enorme, é que não há registro de vítimas humanas ou de animais que tenham sido atingidos. Mas, convenhamos, o prejuízo para o ecossistema local é imensurável. Árvores nativas, fauna, tudo virou cinza em questão de horas. É de cortar o coração.
O que resta agora é torcer para que as chuvas previstas para a semana cheguem com força. E, claro, refletir: a prevenção ainda é a nossa maior arma. Evitar queimadas irregulares e descartar lixo/latinhas de forma correta são lições que a gente nunca pode se cansar de repetir.
