Mar avança e devora casas na Praia do Alargado, Florianópolis: veja o vídeo assustador
Mar avança e devora casas em Florianópolis

Parece cena de filme catástrofe, mas é a realidade nua e crua que os moradores da Praia do Alargado estão enfrentando. O mar, esse vizinho que antes trazia apenas o som relaxante das ondas, resolveu expandir seus domínios.

E não foi de forma delicada. As imagens que circulam são de cortar o coração - literalmente vemos a força bruta da natureza redefinindo fronteiras que antes pareciam permanentes.

O dia em que o quintal virou mar

"A gente acorda e não sabe se ainda vai ter casa quando anoitecer", desabafa um morador que preferiu não se identificar. O medo, esse companheiro indesejado, agora faz parte do cotidiano de quem escolheu viver à beira-mar.

Os vídeos mostram algo que vai muito além da simples erosão - é como se o oceano estivesse com pressa, faminto por espaço terrestre. Água salgada onde antes crianças brincavam, ondas lambendo estruturas que deveriam estar seguras.

Fenômeno não é novidade, mas intensidade assusta

Todo mundo que mora em Floripa sabe que a costa muda constantemente. Mas o que estamos vendo agora? Isso é diferente. Especialistas apontam que uma combinação perigosa de fatores está acelerando o processo:

  • Mudanças climáticas - o nível do mar não perdoa
  • Eventos meteorológicos extremos - tempestades mais frequentes e intensas
  • Interferência humana - a natureza cobrando seu preço

E o pior? Ninguém sabe dizer quando isso vai parar. Ou se vai parar.

E agora, José?

Os moradores ficam nesse limbo angustiante - esperar por soluções públicas ou tomar a frente e tentar salvar o que resta? Enquanto isso, o mar continua seu trabalho paciente e implacável.

É triste pensar que lugares que guardavam memórias de gerações podem simplesmente sumir do mapa. A Praia do Alargado está literalmente se alargando - mas às custas do sonho de quem apostou no litoral como lar permanente.

Restam as perguntas: até onde o mar vai avançar? Quantas casas ainda serão engolidas? E o mais importante - estamos preparados para enfrentar essa nova realidade costeira?