
O que começou como um domingo perfeito para curtir a natureza terminou em luto. Aos 22 anos, cheio de sonhos e planos, um jovem não resistiu após se afogar numa das cachoeiras mais frequentadas de Cunha, no interior paulista. A notícia chegou como um soco no estômago para familiares e amigos.
Segundo testemunhas que preferiram não se identificar — e quem pode culpá-las, né? — o rapaz estava com um grupo de amigos aproveitando as águas geladas da cachoeira. Tudo parecia normal, até que... Bem, até que o inesperado aconteceu. Num piscar de olhos, a diversão se transformou em desespero.
O Resgate que Chegou Tarde Demais
O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente, mas enfrentou aquela dificuldade cruel que todo mundo conhece: o acesso às cachoeiras nunca é fácil. Quando finalmente chegaram ao local, por volta das 16h30 de domingo, já era tarde demais. Os socorristas fizeram de tudo — e digo tudo mesmo — mas o jovem já não apresentava sinais vitais.
O que mais dói nesse tipo de situação é pensar que poderia ter sido evitado. As cachoeiras da região são lindas, sem dúvida, mas escondem perigos que a gente nem sempre enxerga. Correntezas aparentemente inofensivas, pedras escorregadias, profundidades que enganam...
Um Alerta que Vale a Vida
Parece clichê, mas é a pura verdade: a natureza exige respeito. Especialistas sempre alertam sobre os riscos de nadar em cachoeiras sem conhecer bem o local. E não é exagero — é experiência falando.
- Nunca entre sozinho em águas naturais
- Observe atentamente as correntezas antes de mergulhar
- Evite áreas com pedras escorregadias
- Informe-se sobre a profundidade real
O caso foi registrado na Delegacia de Cunha como morte acidental. Mas, convenhamos, nenhum papel oficial consegue capturar a dimensão real dessa perda. Uma família destruída, amigos marcados para sempre, e uma comunidade que se pergunta: quando será que vamos aprender?
Enquanto isso, nas redes sociais, os amigos se despedem com mensagens cheias de dor. "Você era demais", "Não acredito nisso", "Partiu muito cedo". Frases que se repetem nessas horas, mas que nunca perdem o poder de cortar o coração.