O fogo não perdoa. Nesta terça-feira (29), um incêndio florestal devastador — daqueles que parecem saídos de um filme apocalíptico — engoliu parte da vegetação entre Santa Maria e São Sebastião, no Distrito Federal. E, infelizmente, deixou um rastro de dor.
Dois homens, ainda não identificados, perderam a vida de maneira terrível: carbonizados. Segundo testemunhas, as chamas avançaram rápido demais, surpreendendo a todos. "Parecia que o céu estava em chamas", relatou um morador da região, que preferiu não se identificar.
O que se sabe até agora?
Os bombeiros chegaram rápido, mas não rápido o suficiente. O fogo, alimentado pelo vento seco e pela vegetação ressecada — típica desse período do ano —, criou uma cortina de fumaça visível a quilômetros. Helicópteros foram acionados para ajudar no combate, mas... Bem, às vezes a natureza é implacável.
As vítimas estavam em uma área rural, provavelmente trabalhando, quando foram surpreendidas. Não houve tempo para reação. Os corpos foram encontrados já sem vida, em um cenário que até os mais experientes socorristas descreveram como "de partir o coração".
E agora?
As causas do incêndio ainda são desconhecidas. Pode ter sido um descuido humano — aquela bituca de cigarro mal apagada, quem sabe? — ou até mesmo uma queimada controlada que fugiu do controle. O fato é que, enquanto as autoridades investigam, famílias choram.
O Corpo de Bombeiros do DF emitiu um alerta: com a seca, qualquer faísca vira tragédia. E a população precisa redobrar os cuidados. "É como brincar com fogo, literalmente", resumiu um tenente, com a voz carregada de cansaço após horas de combate às chamas.
Enquanto isso, a fumaça ainda paira sobre a região. E, com ela, perguntas sem resposta. Quantas vidas precisam ser perdidas para que a prevenção vire prioridade?
