Era para ser mais um sábado tranquilo, desses que a gente espera a semana toda. Mas o que começou como um dia perfeito para pescar — céu azul, silêncio só quebrado pelo canto dos pássaros — terminou em uma das cenas mais dolorosas que se pode imaginar.
Francisco das Chagas Silva, 46 anos, conhecido por todos como seu Chiquinho, estava com um amigo às margens de um açude na zona rural de Sena Madureira. Por volta do meio-dia, algo terrível aconteceu. Testemunhas — ou melhor, a única testemunha — contou que ele simplesmente desapareceu debaixo d'água. Num piscar de olhos.
O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente, mas sabe como é… no interior, tudo demora um pouco mais. Quando chegaram, já era tarde. Mergulhadores reviraram o açude até encontrar o corpo, que foi resgatado sem vida. A notícia se espalhou pela comunidade feito rastro de pólvora. Todo mundo conhecia seu Chiquinho.
Não é a primeira vez que algo assim acontece por aqui. A gente até sabe que açude não é piscina, mas sempre acha que não vai ser com a gente. Dessa vez, foi. E olha, não tem explicação que alivie a dor da família.
O caso agora está sob investigação da Polícia Civil. Eles vão apurar todos os detalhes, mas tudo indica que foi um acidente trágico. Aquele tipo de coisa que a gente nunca espera que aconteça, até que acontece.
Enquanto isso, a comunidade se une para tentar confortar a família. Porque no interior, a gente pode não ter muito, mas tem um ao outro. E nessas horas, é isso que importa.
