
Imagine a cena: uma tarde aparentemente comum no interior do Ceará que, num piscar de olhos, se transforma num pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu com um homem de 49 anos na última segunda-feira, dia 7 — uma sequência de eventos tão absurda que parece roteiro de filme.
Lá estava ele, trafegando tranquilamente de moto pela CE-060, na região do Cariri, quando do nada... zumbido. E não era qualquer zumbido, era aquele som característico que faz qualquer um tremer na base: um enxame de abelhas decidiu que a moto era uma ameaça, ou talvez apenas estivessem de mau humor — quem sabe?
O Desespero da Fuga
O instinto de sobrevivência falou mais alto, claro. O que você faria no lugar dele? O homem abandonou a moto no acostamento e saiu correndo como se a vida dependesse disso — porque dependia mesmo. Mas eis que a tragédia pregou uma peça cruel: na tentativa desesperada de escapar das picadas, ele invadiu a pista da rodovia.
E foi aí que o pior aconteceu. Um carro — talvez distraído, talvez sem tempo de reação — atingiu o homem em cheio. A ironia cruel do destino: fugir de um perigo para cair em outro ainda maior.
As Consequências Irreversíveis
O socorro chegou rápido, até que sim. O Corpo de Bombeiros apareceu no local, mas... era tarde demais. As lesões eram simplesmente incompatíveis com a vida, como costumam dizer os especialistas. O homem não resistiu.
E as abelhas? Ah, as abelhas — depois do estrago feito, foram embora como se nada tivesse acontecido. Deixaram para trás uma moto intacta no acostamento e uma família destruída pela perda.
Um Alerta que Fica
O caso, registrado pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), serve como daqueles alertas que a gente nunca imagina precisar: como agir durante um ataque de abelhas? Correr parece a opção mais lógica, mas onde correr? Invadir uma rodovia movimentada claramente não é a resposta.
Especialistas em comportamento animal sugerem que, nessas situações, o ideal é proteger o rosto e buscar abrigo imediato em um veículo ou construção — qualquer coisa menos ficar exposto ao ar livre. Mas convenhamos: na hora do desespero, a razão muitas vezes abandona a gente.
O que sobra é uma tragédia anunciada que ninguém anunciou, um daqueles casos que mistura azar, fatalidade e más decisões num coquetel mortal. E uma família que, de repente, se vê sem respostas para a pergunta mais dolorosa: como algo assim pôde acontecer?