
O que começou como um dia comum de verão terminou em tragédia. Na tarde de ontem, uma adolescente de apenas 14 anos — cujo nome ainda não foi divulgado — entrou nas águas do Rio Parnaíba, em Timon, e não voltou. O coração dos banhistas que estavam no local gelou quando perceberam que algo estava errado.
Segundo testemunhas, a garota estava com amigos quando decidiu entrar no rio. O que parecia ser um mergulho inocente, como tantos outros, rapidamente se transformou em pesadelo. A correnteza, mais forte do que aparentava, arrastou a jovem para longe da margem. Gritos de desespero ecoaram, mas quando o socorro chegou, já era tarde demais.
Uma perda que deixa marcas
O corpo da adolescente foi resgatado pela equipe do Corpo de Bombeiros após buscas intensas. Na cena, familiares e amigos desesperados — alguns ainda tentando processar o que havia acontecido. "Ela era cheia de vida", contou uma vizinha, com a voz embargada. "Ninguém espera que uma criança vá embora assim."
O caso reacendeu discussões sobre a segurança em áreas de banho não supervisionadas. O Rio Parnaíba, que corta a região, tem trechos perigosos — principalmente na época de chuvas, quando as correntes ficam mais fortes. Mesmo assim, é comum ver moradores e turistas se arriscando.
Alerta para os perigos invisíveis
Especialistas em salvamento aquático explicam que rios como o Parnaíba podem enganar: águas calmas na superfície escondem redemoinhos e correntezas traiçoeiras. "Quando você menos espera, a força da água te puxa", alerta um bombeiro com mais de 15 anos de experiência. "E aí, mesmo quem sabe nadar pode entrar em pânico."
Enquanto a comunidade de Timon se une para apoiar a família enlutada, a pergunta que fica é: quantas tragédias como essa precisam acontecer até que medidas mais efetivas sejam tomadas? Placas de aviso? Grades de proteção? Ou será que o perigo, afinal, mora na nossa própria falta de cuidado?
Uma coisa é certa: a vida daquela menina de 14 anos — cheia de sonhos e possibilidades — foi interrompida de forma abrupta e evitável. E agora, só resta aprender com o que aconteceu para que outras famílias não precisem passar pela mesma dor.